A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, instruiu sua equipe no Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) a investigar acusações de que a gestão Barack Obama (2009-2017) teria fabricado informações a respeito da interferência russa na eleição presidencial de 2016, escândalo que ficou conhecido como Russiagate.
A Fox News deu primeiro a notícia sobre o assunto na segunda-feira (4) e outros órgãos de imprensa americanos confirmaram que Bondi ordenou que um promotor federal não identificado inicie um processo judicial.
Em julho, a diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, afirmou que integrantes do governo de Obama “fabricaram informações” de que a Rússia teria interferido na eleição presidencial de 2016, quando Donald Trump venceu a democrata Hillary Clinton.
Ela encaminhou informações ao DOJ, que agora optou por iniciar investigações criminais.
No mês passado, Trump acusou Obama de “traição” e compartilhou na sua rede social, Truth Social, um vídeo de Inteligência Artificial (IA) com imagens do ex-presidente democrata sendo preso.
Na ocasião, o porta-voz de Obama, Patrick Rodenbush, rebateu as acusações em um comunicado.
“Por respeito à presidência, nosso gabinete normalmente não se dignifica com uma resposta às constantes bobagens e desinformações que fluem desta Casa Branca. Mas essas alegações são ultrajantes o suficiente para merecer uma [resposta]. Essas alegações bizarras são ridículas e uma tentativa fraca de fugir do assunto”, disse Rodenbush, numa referência à pressão que Trump vem sofrendo pelo caso Epstein.
Na segunda-feira, Trump compartilhou na Truth Social uma notícia sobre a abertura das investigações pelo DOJ e comemorou. “A verdade sempre vence. Esta é uma ótima notícia. Deus abençoe a América!”, escreveu.
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