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Djokovic vira sobre Cobolli e marca duelo com Sinner na semi de Wimbledon
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Djokovic vira sobre Cobolli e marca duelo com Sinner na semi de Wimbledon 

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Quando a chave de Wimbledon foi sorteada, o mundo do tênis já comentava: Novak Djokovic e Jannik Sinner eram claros favoritos, e era grande a chance de eles se encontrarem nas semifinais. Primeiro, o número 1 do mundo confirmou a expectativa e se classificou. Agora foi a vez de Novak Djokovic. O heptacampeão do torneio derrotou o italiano Flavio Cobolli (#24 do ranking) por 6/7, 6/2, 7/5 e 6/4, nesta quarta-feira, e confirmou o duelo com Sinner.

Será a terceira vez que Djokovic e Sinner duelarão em Wimbledon. O sérvio venceu os dois primeiros. Em 2022, nas quartas de final, precisou de cinco sets para triunfar. Em 2023, nas semifinais, levou a melhor em sets diretos.

No histórico total de confrontos, é o italiano quem leva vantagem. São cinco triunfos em nove jogos. Sinner, aliás, venceu os últimos quatro jogos: nas semifinais da Copa Davis de 2023, no Australian Open e no Masters 1000 de Xangai em 2024, e em Roland Garros, há pouco mais de um mês, também nas semifinais.

Com o triunfo desta quarta, Djokovic tornou-se, de forma isolada, o maior semifinalista homem de Wimbledon. Ele agora soma 14 aparições entre os quatro melhores do torneio, deixando para trás Roger Federer (13). Em toda a carreira, o veterano de 38 anos agora soma 53 semifinais em torneios do grand slam, recorde que ele já possuía sem dividir com ninguém.

O primeiro set foi em disputado, com muitas trocas da linha de base e poucos aces ou subidas à rede. A combinação parecia favorecer o favorito, que teve os primeiros break points do jogo no sexto game. Cobolli se salvou ali, mas acabou perdendo o saque no oitavo game. Com o placar em 5/3, Djokovic sacou para fechar o set, mas perdeu a chance quando jogou uma direita fácil para fora e também perdeu seu serviço. Cobolli foi pressionado quando sacou em 4/5, mas salvou um set point e, mais tarde, forçou o tie-break. O italiano abriu o game de desempate na frente, fazendo 3/0 e, mais tarde, 5/2. Mesmo depois de devolver o mini-break, Djokovic precisou sacar em 5/6 e salvou um set point com uma esquerda vencedora na paralela. No entanto, Cobolli conquistou outro mini-break ao fazer uma passada de direita na cruzada. Em seguida, fechou o set com um ótimo saque: 7/6.

No segundo set, começou a ficar claro que a consistência de Djokovic era alta demais para Cobolli. Com quebras no quinto e no sétimo games, o veterano abriu boa vantagem e fechou a parcial em 6/2, igualando a partida. Parecia até que Nole iria disparar na frente quando quebrou o saque de Cobolli no primeiro game do terceiro set. O italiano, contudo, reagiu bravamente ganhando um par de pontos espetaculares para devolver a quebra no quarto game. O jogo seguiu parelho até o 11º game, quando Cobolli vacilou. Cometeu três erros não forçados e, quando jogou uma direita para fora, cedeu a quebra. Djokovic sacou para o set e fez 7/5, tomando a dianteira.

O azarão resistiu bravamente, mas vencer Djokovic do fundo de quadra é uma tarefa para poucos, sobretudo em Wimbledon, onde a excelente movimentação do sérvio faz muita diferença. No nono game, que começou com uma grande devolução do sérvio, Cobolli enfim sucumbiu. Diante de um break point, subiu à rede, mas errou um voleio fácil. O veterano de 38 anos teve, então, a chance de sacar para o jogo e, no segundo match point, escorregou e caiu de mau jeito. Foi, contudo, apenas um susto. Djokovic jogou os pontos seguintes sem dar sinais de lesão e fechou a partida.

Leia Também: Sinner supera Shelton em sets diretos e volta às semifinais de Wimbledon

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