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Dividendos da Isa Energia (ISAE3) não devem ser afetados por balanço poluído no 2T25
Economia

Dividendos da Isa Energia (ISAE3) não devem ser afetados por balanço poluído no 2T25 

Apesar do resultado impactado pelo efeito não recorrente de R$ 275 milhões relacionado à decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o Rede Básica do Sistema Existente (RBSE), a ISA Energia (ISAE3;ISAE4) apresentou desempenho dentro do esperado pela Genial Investimentos.

Segundo a corretora, empresa avançou no desenvolvimento de seus projetos e investimentos, movimento que já se refletia no aumento do endividamento, apresentou excelente desempenho no controle de custos gerenciáveis e renovou seu backlog de investimentos aprovados pela Aneel, totalizando R$ 5,7 bilhões a serem executados até 2029.

Para a Genial, a discussão sobre o waiver da dívida com o BNDES não deve representar um obstáculo à atual política de distribuição de dividendos da companhia. A casa destaca que esse será um dos pontos centrais a serem gerenciados pela empresa ao longo do ano, dentro de sua estratégia de crescimento e investimentos.

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Apesar do desconforto com a dívida do BNDES, o segmento de transmissão chega a operar com uma alavancagem de 4,0 a 4,5 vezes com relativo conforto (a exemplo da TAESA) tendo em vista a natureza dos seus negócios, receitas em contratos de longo prazo e reajustados pela inflação.

No 2S25, a empresa apresentou uma queima de caixa (Fluxo de Caixa Operacional – Investimentos em Imobilizado – Pagamento de Dividas) de R$ 1 bilhão. A Genial observa com naturalidade tendo em vista os investimentos realizados pela empresa em seus projetos em desenvolvimento.

A Genial manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 27,30.

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O JPMorgan, por sua vez, comenta que a ISA Energia reportou resultados em linha com suas estimativas. O crescimento razoável do lucro em base anual era esperado devido à menor receita de “RBSE” no ano atual.

“O EBITDA foi impactado negativamente em R$ 109 milhões pela reversão de R$ 275 milhões nas receitas de RBSE, em decorrência da decisão da Aneel sobre a disputa em junho, e positivamente em R$ 166 milhões por ajustes na última revisão tarifária”, explica JPMorgan.

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O banco manteve recomendação underweight (desempenho inferior ao mercado) e preço-alvo de R$ 25.

O Itaú BBA também avaliou que os resultados recorrentes da ISA Energia ficaram em linha com suas estimativas. A receita líquida reportada foi de R$ 1,029 bilhão, abaixo da projeção do banco e 7,5% menor na comparação anual. No entanto, ao ajustar os efeitos não caixa e não recorrentes da Parcela de Ajuste (PA), a receita líquida alcançou R$ 1,127 bilhão, exatamente conforme a estimativa e 1,4% superior ao registrado no ano anterior.

O banco destaca que outras empresas sob sua cobertura, como Eletrobras, Copel, Cemig e CPFL, devem registrar efeitos contábeis semelhantes devido à mesma mudança na indenização da RBSE.

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No controle de custos, o PMSO (despesas de Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras despesas) recorrente controlável apresentou queda de 2,8% na comparação anual, resultado principalmente da redução de despesas com serviços, honorários advocatícios e manutenção de linhas de transmissão. O EBITDA consolidado reportado foi de R$ 790 milhões, inferior à estimativa do BBA de R$ 897 milhões. Porém, ajustado pelos efeitos não caixa e não recorrentes, o EBITDA recorrente em caixa ficou em R$ 888 milhões, em linha com a projeção e estável frente ao ano anterior.

O lucro líquido reportado foi de R$ 256 milhões, queda de 40% na base anual e abaixo da estimativa de R$ 307 milhões, impactado principalmente pelos efeitos não caixa e não recorrentes.

Por fim, não houve anúncio de dividendos no período, mas o Itaú BBA projeta um dividend yield próximo de 8% para 2025, considerando payout de 75%. O BBA manteve recomendação equivalente à compra e preço-alvo de R$ 31,51.

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