O governo ditatorial de Miguel Díaz-Canel em Cuba afirmou na noite desta sexta-feira (11) que os EUA “não tem capacidade de dobrar” o povo cubano e seus mandatários, após o anúncio das sanções impostas a Díaz-Canel e a outros “líderes-chave do regime”, agora impedidos de viajar aos Estados Unidos.
“Os EUA são capazes de impor sanções imigratórias contra líderes revolucionários e de manter uma guerra econômica prolongada e implacável contra Cuba , mas não têm capacidade de dobrar a vontade deste povo ou de seus líderes. Cuba está firme”, escreveu o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, em publicação no X.
O anúncio das sanções dos Estados Unidos contra o ditador cubano — feito pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio — aconteceu no dia em que se completam quatro anos dos protestos contra o regime que resultaram em cerca de 1,4 mil presos na época.
“Há quatro anos, milhares de cubanos foram pacificamente às ruas para exigir um futuro livre da tirania. O regime cubano respondeu com violência e repressão, detendo injustamente milhares, incluindo mais de 700 que permanecem presos e sujeitos a tortura ou abuso”, disse Rubio.
Outras medidas do governo Donald Trump incluem restrições de visto a “diversos funcionários judiciais e prisionais” que são cúmplices ou responsáveis “pela detenção injusta e tortura de manifestantes de julho de 2021”, acrescentou o secretário, de ascendência cubana.
Além disso, a Casa Branca adicionou 11 hotéis à sua lista de propriedades restritas e alojamentos proibidos em Cuba. Essa lista inclui empresas e propriedades vinculadas ao regime e ao Grupo de Administração Empresarial, SA (GAESA), consórcio das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba.