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conservadora vence primárias e deve ser 1ª mulher premiê
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conservadora vence primárias e deve ser 1ª mulher premiê 

A conservadora Sanae Takaichi foi eleita neste sábado (4) como a nova líder do partido governista Liberal-Democrata do Japão. Com isso, ela deve se tornar a primeira mulher a ocupar o cargo de premiê na história do país.

Caso seja confirmada pelo Parlamento nos próximos dias, Takaichi, de 64 anos, enfrentará desafios tanto políticos quanto econômicos: o país sofre com a estagnação econômica, salários congelados e uma crescente inflação. Além disso, o aumento no preço do arroz e a relação conturbada com os EUA — que impôs tarifas de 25% aos produtos japoneses — prometem um grande desafio à nova liderança.

Mesmo parte do atual governo, a conservadora, conhecida como “Margaret Thatcher japonesa” terá um grande desafio para reconstruir a imagem do Partido Liberal-Democrata (PLD). A legenda, que tem dominado a política japonesa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, viu seu líder, Shigeru Ishiba, renunciar após pouco mais de um ano, pressionado por disputas internas e pela queda do apoio popular, principalmente entre os jovens.

Dentro do PLD, Sanae Takaichi se posiciona na ala mais conservadora do partido. De acordo com ela, “a razão pela qual o apoio do PLD implodiu é porque o partido perdeu o contato com seu DNA de direita”.

Takaichi também terá de resolver outra crise interna do partido, que na eleição de julho para a Câmara dos Conselheiros, equivalente ao Senado no Parlamento japonês, deixou de ter maioria na casa; já não tinha na Câmara dos Representantes. 

O impasse levou o primeiro-ministro Shigeru Ishiba, que havia chegado ao cargo em outubro de 2024, a renunciar. Acuado por disputas internas, por denúncias de corrupção e pela crise econômica no país, o LDP vê outros partidos, como o novato Sanseito, ganharem espaço no campo da direita japonesa.

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