Os investidores nacionais começam esta quinta-feira reagindo à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de retomar a vigência da maior parte do decreto do governo sobre o IOF, com as tensões comerciais recentes e mais dados econômicos também no radar. Moraes concedeu liminar na quarta-feira que retoma a vigência da maior parte do decreto que elevou a cobrança do IOF. Relator do processo aberto pelo governo, ele determinou que continue suspenso apenas o trecho que aumentou o IOF sobre o chamado risco sacado. O mercado também segue de olho na resposta do Brasil à ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse na quarta que é urgente a negociação entre Brasil e EUA sobre a tarifa, ponderando não ver problema, se houver necessidade, de prorrogar o prazo para as tratativas. No cenário externo, os agentes financeiros vão monitorar mais dados econômicos dos EUA, com destaque para as divulgações dos números de preços de importados de junho, de pedidos semanais de auxílio-desemprego e de vendas no varejo de junho — todos a serem publicados às 9h30. (Reuters)
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