Dos 25 convocados por Carlo Ancelotti em sua primeira lista como treinador da seleção brasileira, onze jogadores disputaram a Copa do Mundo de Clubes. Isso representa quase metade do elenco que enfrentará Equador e Paraguai, em uma preparação importante para a Copa do Mundo 2026, que será disputada nos Estados Unidos.
O maior destaque foi o zagueiro e capitão do Paris Saint-Germain, Marquinhos, que se tornou o segundo brasileiro a levantar a taça da Liga dos Campeões da UEFA com a braçadeira. Sua atuação na Copa do Mundo de Clubes foi impecável, sendo titular em quase todas as partidas e peça-chave na defesa do PSG.
Por outro lado, a grande decepção veio do Real Madrid, com o atacante Vinicius Júnior, que, apesar do bom desempenho na vitória contra o Salzburg, apresentou atuações ruins nos demais jogos e foi substituído cinco vezes.
Outro jogador do Real Madrid, Rodrygo, também não vive seu melhor momento, sofrendo com problemas emocionais e podendo ser negociado em breve. Ele participou de três partidas e deu uma assistência, mas foi titular apenas na estreia contra o Al Hilal.
Do Flamengo, os quatro convocados tiveram performances variadas: Gerson foi o mais consistente, marcando um gol e mantendo boas atuações. Léo Ortiz foi regular, enquanto Danilo brilhou contra o Chelsea, mas perdeu espaço no jogo decisivo. Wesley não conseguiu se destacar, falhando contra o Chelsea.
O lateral-esquerdo Carlos Augusto, da Internazionale, atuou de forma discreta, sendo titular e entrando como reserva sem comprometer, tanto na Copa do Mundo de Clubes quanto na campanha da Champions League.
Entre os jovens talentos, Estêvão do Palmeiras marcou o gol da esperança contra o Chelsea e teve boa performance contra o Porto, enquanto Andrey Santos, emprestado pelo Chelsea ao Racing Strasbourg, aproveitou as chances dadas e apresentou atuações sólidas.
Em resumo, o desempenho dos jogadores brasileiros na Copa do Mundo de Clubes traz indicações importantes para a formação da seleção que buscará o hexacampeonato mundial em 2026.