O Ministério da Educação (MEC) suspendeu por 120 dias, até 7 de fevereiro de 2026, edital que criaria novos cursos de Medicina em todo o país. O adiamento visa avaliar a infraestrutura hospitalar nas 95 regiões abertas a instituições privadas, dada a concessão de 5,6 mil vagas até agora por meio de processos judiciais e administrativos desde o lançamento do programa em outubro de 2023.
Além disso, há 90 processos administrativos pendentes, compreendendo 2,4 mil potenciais novas vagas, e 5% dos processos judiciais que ainda precisam ser analisados.
O Bradesco BBI considera a notícia como ligeiramente negativa para as empresas listadas, visto o potencial redução de 14% a 26% nas vagas que elas poderiam ganhar, de 1,5 mil para entre 1,0 mil e 1,4 mil, dependendo do cenário.
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Segundo o banco, o declínio reflete uma potencial revisão para baixo nas vagas do MM3 devido a um aumento nas vagas provenientes de ações judiciais nas regiões de saúde definidas pelo programa. No entanto, analistas observam que seus modelos não assumem nenhuma nova vaga do MM3.
Ânima (ANIM3) e Ser Educacional (SEER3) continuam a enfrentar os maiores potenciais de alta em um cenário potencialmente mais restritivo, considerando seus valores de mercado e as potenciais novas vagas do MM3 com base no número de concorrentes.
Por fim, o BBI destaca que todas as empresas listadas, exceto AFYA e Yduqs (YDUQ3), tiveram pedidos negados por meio de ações judiciais, o que poderia ser revertido, como aconteceu com outras instituições. Ânima e Ser também têm o maior risco de alta com isso, com oito e seis pedidos negados, respectivamente (ou 480 e 360 vagas, assumindo 60 vagas por pedido).
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