O chá verde é uma das bebidas mais consumidas no mundo, especialmente por suas propriedades antioxidantes e seu potencial efeito estimulante. Originado das folhas da planta Camellia sinensis, o chá verde é tradicional na medicina oriental e tem sido amplamente estudado pela ciência ocidental por seus efeitos sobre o metabolismo, o cérebro e a saúde cardiovascular.
Benefícios comprovados do chá verde
Segundo a Harvard Health Publishing, da Escola de Medicina de Harvard, o chá verde é rico em flavonoides, especialmente as catequinas, como a epigalocatequina galato (EGCG), que têm ação antioxidante e anti-inflamatória. Essas substâncias podem proteger células contra danos, reduzir a formação de radicais livres e até auxiliar na prevenção de doenças crônicas.
Além disso, estudos publicados no Journal of the American College of Nutrition apontam que o chá verde pode contribuir para a redução do colesterol LDL (“ruim”) e melhorar a sensibilidade à insulina, sendo um aliado para pessoas com pré-diabetes ou diabetes tipo 2. A cafeína, presente em menor quantidade do que no café, ajuda a melhorar o estado de alerta e pode acelerar moderadamente o metabolismo, favorecendo a queima de gordura corporal.
Há ainda indícios de que o consumo regular pode melhorar a função cerebral a curto prazo, aumentar a concentração e promover uma sensação de bem-estar, conforme aponta a Mayo Clinic, nos Estados Unidos.
De acordo com um estudo apresentado por cientistas espanhóis na Sociedade Europeia de Cardiologia, a rapidez com que consegue subir quatro lances de escada pode ser um indicador importante da sua saúde cardíaca e do risco de mortalidade
Notícias ao Minuto | 18:00 – 30/07/2025
Riscos e contraindicações
Apesar dos benefícios, o chá verde não é isento de riscos. Pessoas com sensibilidade à cafeína podem sofrer efeitos adversos como insônia, nervosismo, taquicardia, dores de estômago e náuseas, especialmente se consumido em grandes quantidades. A Medical News Today reforça que esses sintomas podem surgir com o consumo excessivo (mais de três a quatro xícaras por dia) e que pessoas com distúrbios de ansiedade ou gastrite devem ter cautela.
Além disso, a National Institutes of Health (NIH) adverte que suplementos de extrato de chá verde, em cápsulas, podem conter doses concentradas de EGCG e outras substâncias que, em excesso, podem causar lesões hepáticas. Em 2018, a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) também emitiu alertas sobre o risco potencial de toxicidade hepática causada por suplementos de chá verde.
Outro cuidado importante: pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes ou que tomam aspirina regularmente devem conversar com seus médicos antes de consumir chá verde com frequência. Isso porque a bebida pode interferir na coagulação sanguínea, como alerta a publicação Medical News Today.
Moderação é a chave
A maioria dos especialistas recomenda que o consumo do chá verde seja feito de forma moderada, geralmente, entre duas e três xícaras por dia e sempre observando a resposta individual do organismo. Também é importante evitar combiná-lo com outras fontes de cafeína, como café, chá preto ou bebidas energéticas, para evitar sobrecarga no sistema cardiovascular.

Pequenas diferenças na alimentação pode fazer uma grande diferença na sua qualidade de vida
Notícias ao Minuto | 23:00 – 30/07/2025
Fique conectado