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Câmara dos EUA intima Bill e Hillary Clinton sobre caso Epstein
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Câmara dos EUA intima Bill e Hillary Clinton sobre caso Epstein 

O Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos intimou o Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) e ex-autoridades dos partidos Republicano (do presidente Donald Trump) e Democrata, incluindo o ex-presidente Bill Clinton (1993-2001) e a sua esposa, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, para obter informações sobre o caso do financista Jeffrey Epstein, acusado de liderar um esquema de tráfico sexual envolvendo menores.

Segundo informações da emissora CNN, o Departamento de Justiça foi intimado para que forneça ao Congresso todos os arquivos de Epstein em sua posse, com os nomes das vítimas omitidos, e também mensagens entre ex-funcionários do governo Joe Biden (2021-2025) e o DOJ sobre o caso.

O comitê, de maioria republicana, também intimou dez pessoas para que prestem depoimento a portas fechadas entre este mês e outubro.

Além de Hillary e Bill Clinton, foram intimados os ex-procuradores-gerais Merrick Garland, William Barr, Jeff Sessions, Loretta Lynch, Eric Holder e Alberto Gonzales; o ex-diretor do FBI James Comey; e o ex-conselheiro especial e diretor do FBI Robert Mueller III.

Bill Clinton já foi mencionado em outros momentos da cobertura da imprensa sobre o caso Epstein, como em janeiro do ano passado, quando uma nova leva de documentos com sigilo levantado pela Justiça dos Estados Unidos apontou o relato de uma testemunha de que o ex-presidente democrata teria feito pressão para que a revista Vanity Fair não fizesse reportagens sobre crimes praticados pelo financista.

Em comunicado divulgado à época, Graydon Carter, editor da Vanity Fair entre 1992 e 2017, disse que a pressão relatada pela testemunha “categoricamente não aconteceu”.

Trump enfrenta desgaste atualmente na sua base porque seu governo confirmou que a morte de Epstein em 2019, quando aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual, foi um suicídio e porque alegou que uma lista de clientes famosos do financista não existe, contrariando teorias de apoiadores do presidente americano.

No mês passado, Trump anunciou um processo contra o The Wall Street Journal (WSJ), que apontou em reportagens que o mandatário republicano teria mandado em 2003 uma carta com uma mensagem de aniversário a Epstein com um desenho de uma mulher nua e que a atual procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, teria informado em maio ao presidente que o nome dele estaria nos arquivos do caso.

Trump negou as acusações e alegou que a repercussão do caso na imprensa americana seria uma tentativa da oposição democrata de desestabilizá-lo.

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