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Caixa Seguridade (CXSE3) em baixa? Ação acumula queda após topo histórico
Economia

Caixa Seguridade (CXSE3) em baixa? Ação acumula queda após topo histórico 

As ações da Caixa Seguridade (CXSE3) seguem pressionadas em julho, refletindo um amplo movimento de correção após o papel atingir sua máxima histórica de R$ 16,50 em abril deste ano.

Desde então, os papéis vêm apresentando topos e fundos descendentes, caracterizando uma tendência de baixa tanto no curto quanto no médio prazo.

Neste mês, os ativos acumulam queda de 1,97%, cotados atualmente a R$ 14,40, e caminham para o terceiro mês consecutivo de desvalorização, mesmo com uma alta acumulada de 5,36% no ano de 2025.

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A movimentação recente ocorre em meio a um ambiente de maior seletividade por parte dos investidores, diante das incertezas com o cenário macroeconômico doméstico, oscilação dos juros futuros e reavaliações setoriais em Bolsa.

Tecnicamente, o papel se aproxima de uma zona de suporte relevante, que poderá definir os próximos movimentos. O comportamento do ativo nas próximas semanas será crucial para indicar se a tendência de baixa será intensificada ou se haverá espaço para uma retomada compradora.

Para entender até onde o preço das ações da Caixa Seguridade (CXSE3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

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Análise técnica Caixa Seguridade (CXSE3)

No gráfico diário, é possível observar que CXSE3 mantém uma estrutura de topos e fundos descendentes, refletindo a continuidade da tendência de baixa iniciada após o topo de abril. Desde então, o papel vem sendo negociado abaixo das médias móveis, o que reforça o viés negativo no curto prazo.

Houve tentativas recentes de recuperação, mas a força compradora não conseguiu se sustentar. Para que o ativo inicie um movimento de alta, será necessário romper inicialmente as médias, localizadas na faixa entre R$ 14,51 e R$ 14,64, e, na sequência, superar a resistência mais próxima em R$ 15,00.

Caso consiga romper essas faixas, os próximos alvos estão nas regiões de R$ 15,50, R$ 15,83, e, em um cenário mais otimista, R$ 16,05, até alcançar o topo histórico em R$ 16,50.

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Por outro lado, caso a pressão vendedora se intensifique e o papel perca o suporte em R$ 14,38 e R$ 14,00, o movimento de baixa pode se acelerar. As próximas faixas de suporte passam por R$ 13,72, R$ 13,41, com alvos mais longos em R$ 13,00.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a estrutura mais ampla mostra que, apesar do bom desempenho acumulado em 2025, CXSE3 entrou em uma tendência de correção após atingir o topo histórico. O ativo recuou com força na última semana, após falhar na tentativa de retomada e retornar para abaixo das médias móveis.

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A faixa de R$ 14,06 é o suporte mais imediato e representa um ponto decisivo: se for rompido, o movimento vendedor tende a ganhar força, abrindo espaço para quedas em direção aos suportes seguintes em R$ 13,41, R$ 12,98, com alvos mais longos em R$ 12,67, R$ 12,13 e até a média de 200 períodos, em R$ 10,07.

Para reverter a tendência e retomar o viés comprador, será necessário superar a resistência intermediária entre R$ 14,77 e R$ 15,07, faixa onde se encontram as médias móveis semanais. Acima dessa zona, o papel pode buscar os R$ 15,83, com possibilidade de retestar os R$ 16,50 — patamar que, se superado, pode abrir caminho para novos avanços.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências do Ibovespa

Suportes:

  1. R$ 14,38 / R$ 14,06 – Zona de suporte de curto e médio prazo; perda dessa faixa pode intensificar o movimento vendedor.
  2. R$ 14,00 – Suporte psicológico e técnico importante.
  3. R$ 13,72 – Suporte recente, pode funcionar como primeira parada após perda dos R$ 14,00.
  4. R$ 13,41 – Região de suporte intermediário; base anterior de consolidação.
  5. R$ 13,00 – Suporte mais longo dentro da tendência de baixa.
  6. R$ 12,98 – Fundo anterior no gráfico semanal.
  7. R$ 12,67 / R$ 12,13 – Zonas-alvo projetadas para continuidade do movimento de baixa.
  8. R$ 10,07 – Média móvel de 200 períodos no semanal; suporte de longo prazo e possível fundo mais amplo.

Resistências:

  1. R$ 14,51 / R$ 14,64 – Faixa das médias móveis de curto prazo; primeira barreira para reação compradora.
  2. R$ 14,77 / R$ 15,07 – Zona de resistência mais ampla no gráfico semanal; precisa romper para reverter tendência.
  3. R$ 15,00 – Resistência psicológica e técnica; marca tentativa recente de retomada.
  4. R$ 15,50 – Região intermediária de resistência, pode segurar movimentos de alta mais curtos.
  5. R$ 15,83 – Resistência importante e alvo técnico em caso de rompimento das médias.
  6. R$ 16,05 – Resistência antes do topo histórico.
  7. R$ 16,50 – Topo histórico; rompimento deste nível pode destravar novo ciclo de alta.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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