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Autoridades de migração dos EUA prendem comentarista britânico
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Autoridades de migração dos EUA prendem comentarista britânico 

O Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) prendeu no fim de semana o comentarista político britânico Sami Hamdi, acusado de “apoio ao terrorismo”.

Segundo informações da Associated Press, Hamdi, que é muçulmano, estava nos Estados Unidos para uma série de palestras e foi detido por agentes do ICE no Aeroporto Internacional de São Francisco.

Um alto funcionário americano disse à agência de notícias que a prisão está relacionada a comentários que o britânico fez sobre o Oriente Médio.

“Já dissemos isso antes e repetiremos: os Estados Unidos não têm obrigação de receber estrangeiros que apoiam o terrorismo e comprometem ativamente a segurança dos americanos. Continuamos revogando os vistos de pessoas envolvidas em tais atividades”, afirmou o Departamento de Estado, em nota no X.

O Departamento de Segurança Interna (DHS) disse que o visto do comentarista foi revogado e que ele será deportado.

Segundo o Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (Memri), Hamdi disse em um vídeo de 2023, em referência aos ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel em 7 de outubro daquele ano, que muçulmanos deveriam “celebrar a vitória” e perguntou “quantos de vocês sentiram euforia” ao saberem do massacre.

O comentarista negou as acusações. “Ninguém está dizendo que o 7 de Outubro foi algo certo. As pessoas estão dizendo que o 7 de Outubro foi uma consequência natural da opressão que está sendo imposta aos palestinos”, disse Hamdi em uma palestra em fevereiro de 2024, organizada pelo Conselho Muçulmano Canadense de Assuntos Públicos.

O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (Cair), que organizou uma palestra de Hamdi no sábado (25) em Sacramento, na Califórnia, chamou a prisão de Hamdi de “sequestro”, disse que ela ocorreu “aparentemente em resposta às suas críticas veementes ao governo israelense durante sua turnê de palestras” e pediu sua libertação.

O Ministério das Relações Exteriores britânico disse estar em contato com a família de Hamdi e com as autoridades americanas.

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