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Ataques de Israel em Gaza matam 23 pessoas, incluindo 8 crianças
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Ataques de Israel em Gaza matam 23 pessoas, incluindo 8 crianças 

Pelo menos 23 pessoas, entre elas oito crianças, morreram nesta terça-feira (9) em decorrência de ataques aéreos e terrestres de Israel na Faixa de Gaza, segundo informações da Defesa Civil palestina.

De acordo com Mohammad al-Mughayyir, representante da corporação, 12 das vítimas — incluindo as oito crianças — foram atingidas por bombardeios enquanto estavam em frente a um centro médico na cidade de Deir al-Balah, no centro do território. Os demais ataques ocorreram durante a madrugada em áreas do centro e sul de Gaza.

Diante das restrições à imprensa e do difícil acesso ao local, os números divulgados pela Defesa Civil não puderam ser verificados de forma independente pela agência France-Presse (AFP), que também reportou a ocorrência. Procurado, o Exército de Israel afirmou que investigará os casos.

O conflito atual teve início em 7 de outubro de 2023, após um ataque do grupo palestino Hamas a Israel, que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas, em sua maioria civis, e no sequestro de cerca de 250 pessoas. Segundo o Exército israelense, 49 ainda permanecem reféns em Gaza, sendo que 27 já foram declaradas mortas.

Desde então, mais de 57.680 palestinos — a maioria civis — foram mortos nos bombardeios israelenses, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Os números, apesar da origem, são considerados confiáveis pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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 Hamas anuncia libertação de reféns em meio a negociações por cessar-fogo

O grupo palestino Hamas anunciou nesta quarta-feira (9) que pretende libertar dez reféns, enquanto continuam as negociações com Israel por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada por veículos da imprensa internacional, citando fontes ligadas ao movimento islâmico.

Segundo o Hamas, os diálogos estão sendo considerados difíceis por conta da “intransigência” do governo israelense. Entre os principais impasses estão a garantia de um cessar-fogo permanente, o aumento do fluxo de ajuda humanitária e a retirada total das tropas israelenses da região.

As negociações acontecem há quatro dias e contam com a mediação do Catar. Paralelamente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esteve reunido em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O norte-americano afirmou esperar um acordo de cessar-fogo ainda nesta ou na próxima semana, mas ponderou que “nada é definitivo”.

O Hamas afirma que a liberação dos dez reféns é uma demonstração de “flexibilidade” e reforça que o grupo mantém uma postura “positiva e séria” nas conversas, apesar das dificuldades.

Na capital dos EUA, Netanyahu voltou a negar a intenção de deslocar à força a população palestina. “Não estamos expulsando ninguém”, afirmou o premiê durante um encontro com parlamentares republicanos. A declaração responde às críticas em torno do plano apresentado por Trump em fevereiro, que chegou a sugerir transformar Gaza em um destino turístico e incluía a retirada permanente dos habitantes do território.

Apesar da negação pública, Netanyahu teria dito a membros do seu partido, o Likud, que Israel está destruindo todos os edifícios em Gaza para que “os palestinos não tenham para onde voltar” e saiam voluntariamente. “Chama-se liberdade de escolha. Se quiserem sair de Gaza, devem ter esse direito — sem coerção, sem deslocamento forçado”, completou.

O conflito começou em 7 de outubro de 2023, com o ataque do Hamas em solo israelense que deixou cerca de 1.200 mortos e mais de 200 pessoas feitas reféns. Em resposta, Israel iniciou uma campanha militar de larga escala na Faixa de Gaza, que já causou mais de 57 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

Segundo autoridades israelenses disseram à agência de notícias Reuters, existem chances de que Tel Aviv e Hamas cheguem a um acordo, embora isso possa levar mais alguns dias

Folhapress | 16:35 – 08/07/2025

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