A Ânima (ANIM5) apresentou seus dados do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido ajustado de R$ 29,2 milhões, alta de 18,9% na comparação com o mesmo período de 2024. A companhia divulgou seus dados na noite desta quinta-feira (8).
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado ficou em R$ 352 milhões, com alta de 4,4%.
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O resultado, na visão da CEO da educacional, Paula Harraca, confirma trajetória marcada pela consistência, com foco em melhoria de serviços para alunos. “Tivemos crescimento de captação, com nova perspectiva para a companhia”, afirmou em entrevista ao InfoMoney. A tônica da companhia, nas palavras da executiva, é coerência. “Educação não tem preço, tem valor”, afirma.
A busca por “receita de qualidade”, nas palavras do diretor-financeiro da Ânima, Átila Simões, se converteu em melhora na capacidade de criar caixa e, com isso, reduzir a alavancagem da companhia para 2,66x a dívida líquida sobre o Ebitda, das 2,76x observadas no mesmo período do ano passado.
Mesmo com pequena redução na base de alunos na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (1,5% a menos), os tíquetes dos segmentos de Ensino Digital, Ânima Core e Inspirali apresentaram crescimento, em 11,7%, 3,3% e 1,5%, respectivamente. A geração de caixa operacional ficou em R$ 352 milhões no segundo trimestre de 2025, com alta de 10,6% na comparação com o 2T24. A geração de caixa ficou em R$ 156 milhões, com queda de 12,9%.
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Um dos destaques do trimestre, a Community Creators Academy, se apresenta como uma entrada da Ânima no futuro. A frente visa oferecer cursos para criadores de conteúdo, mas não fica apenas restrita à demanda das novas gerações por aprendizados para influenciadores, mas sim para marcas já consolidadas, executivos e profissionais que já criam conteúdo. “A gente cuida do presente, já plantando o futuro”, afirma Átila.
Sobre a mudança de regulamentação do Ensino à Distância, a companhia, por não ser muito exposta ao segmento, vê como oportunidade. Para os dois executivos, a ausência de regulamentação própria fez com que o setor crescesse muito nos últimos anos e não de forma necessariamente positiva.
Então, para a Ânima, que já não ofertava cursos de saúde à distância, a grande capilaridade, com presença em diversas partes do Brasil, pode oferecer chances de oferta de cursos de qualidade na modalidade híbrida.
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Paula destaca que a normativa apresenta mudança institucional para o setor e traz termos ligados à hibridez que já faziam parte do glossário da Ânima.
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