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análise técnica aponta riscos mesmo após lucro e proventos
Economia

análise técnica aponta riscos mesmo após lucro e proventos 

No segundo trimestre de 2025, a BB Seguridade reportou lucro líquido gerencial recorrente de R$ 2,24 bilhões, o que representou alta de 19,7% sobre igual período de 2024 e superou ligeiramente a expectativa média dos analistas (R$ 2,197 bilhões). Apesar desse desempenho, a empresa revisou para baixo as projeções para o ano: agora espera crescimento de 1% a 4% no resultado operacional ex-holdings (versus 3% a 8% antes), prêmios emitidos pela Brasilseg entre queda de 4% e crescimento de 1% (ante 2% a 7%), e reservas de previdência da Brasilprev entre 9% e 12%, frente à estimativa anterior de 12% a 16%.

Simultaneamente, a companhia aprovou a distribuição de R$ 3,770 bilhões em dividendos intercalares, relativos ao resultado do primeiro semestre de 2025 e dividendos prescritos desde o segundo semestre de 2021. Cada ação ordinária (BBSE3) receberá R$ 1,94209515550, com data-base em 14 de agosto de 2025, e pagamento previsto em 26 de agosto de 2025. As ações passarão a ser negociadas ex-dividendo a partir de 15 de agosto.

Para entender até onde o preço das ações de BBSE3 pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica BBSE3

No gráfico diário, BBSE3 mantém uma estrutura de tendência de baixa, negociando abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça o viés vendedor. Apesar da leve alta de 0,36% na última sessão, o papel acumula queda de 0,45% em agosto e recuo de 1,56% no acumulado de 2025.

O comportamento recente revela lateralização nos últimos pregões, mas ainda dentro de um cenário técnico negativo. Para que haja retomada do movimento comprador, seria necessário superar, inicialmente, as resistências nas médias e, em seguida, a faixa de R$ 34,08 / R$ 34,40. Acima desse patamar, os próximos alvos estão em R$ 36,11 / R$ 36,94, podendo se estender até R$ 38,67 / R$ 40,57.

Por outro lado, caso o fluxo vendedor se intensifique, a perda da região de suporte em R$ 33,36 / R$ 33,00 abre espaço para quedas mais acentuadas, com alvos em R$ 31,33 / R$ 30,35, e níveis mais longos em R$ 29,57 e R$ 28,90.

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Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a estrutura técnica reforça o viés de baixa. Desde que atingiu o topo histórico em R$ 42,77, BBSE3 acumula quatro semanas consecutivas de queda, operando abaixo das médias móveis e com certo afastamento em relação a elas. O papel também encerrou os últimos três meses no vermelho, evidenciando a perda de força compradora ao longo do tempo.

Em 2025, mesmo após ter chegado a subir mais de 25%, o ativo devolveu todos os ganhos e agora acumula queda de 1,56% no ano. O IFR(14), no gráfico semanal, está na região de 35,89, próxima da zona de sobrevenda, o que pode abrir espaço para um eventual repique técnico — embora nenhum sinal concreto de reversão tenha surgido até o momento.

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A continuidade do movimento de baixa passa pela perda da zona de suporte em R$ 33,36 / R$ 31,33. Caso esse nível seja rompido, a ação pode buscar patamares mais baixos em R$ 28,90, com alvos adicionais na média de 200 períodos em R$ 27,87 e na região de suporte marcada em R$ 26,33.

Para reverter a tendência e voltar a subir no médio prazo, seria necessário que BBSE3 superasse a região das médias móveis entre R$ 34,81 / R$ 37,45. Se conseguir esse rompimento, os próximos alvos estão em R$ 38,67 / R$ 41,54, com potencial de teste novamente do topo histórico em R$ 42,77. Apenas o rompimento desse nível poderá abrir espaço para avanços mais expressivos.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências da BBSE3

Suportes:

  1. R$ 33,36 – R$ 33,00 – Suporte imediato e decisivo. Perda dessa faixa pode acelerar o movimento de baixa no curto prazo.
  2. R$ 31,33 – Suporte intermediário importante no gráfico diário e semanal; sustentação relevante caso a pressão vendedora continue.
  3. R$ 30,35 – Região de suporte psicológico e técnico próximo do patamar anterior.
  4. R$ 29,57 – Próxima zona de defesa, pode gerar repique técnico.
  5. R$ 28,90 – Nível projetado mais baixo no curto/médio prazo; perda dessa faixa pode indicar continuidade da tendência de baixa.
  6. R$ 27,87 – Média móvel de 200 períodos no gráfico semanal; suporte importante de médio prazo.
  7. R$ 26,33 – Região de suporte mais longa, testada em ciclos anteriores; alvo em caso de baixa prolongada.

Resistências:

  1. R$ 34,08 – R$ 34,40 – Primeira faixa de resistência no curto prazo; inclui médias móveis que atuam como barreira inicial.
  2. R$ 34,81 – R$ 37,45 – Zona de médias no gráfico semanal; precisa ser superada para retomada de alta no médio prazo.
  3. R$ 36,11 – R$ 36,94 – Região de resistência intermediária; superação pode atrair novos compradores.
  4. R$ 38,67 – R$ 40,57 – Faixa que antecede a zona de topo anterior; possível alvo em caso de reversão consistente.
  5. R$ 41,54 – Resistência de curtíssimo prazo antes do topo histórico.
  6. R$ 42,77 – Topo histórico registrado em abril de 2025; rompimento desse nível pode sinalizar retomada de tendência de alta mais robusta..

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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