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ações passam por recuperação com volta de força compradora
Economia

ações passam por recuperação com volta de força compradora 

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) atravessam um momento de definição em 2025, período marcado por forte volatilidade, após a formação do topo histórico em R$ 29,57 no mês de maio. Desde então, o ativo perdeu tração, chegou a tocar a mínima do ano em R$ 18,12, mas vem mostrando sinais de reação nas últimas semanas.

Nesta terça (23/9), as ações subiram 2,88%, cotadas a R$ 22,13. Assim, em setembro, os papéis acumulam alta de 4,9%, desempenho que, se confirmado, marcará o segundo mês consecutivo de valorização. No acumulado do ano, contudo, ainda carregam queda de 4,07%, reflexo da pressão vendedora que dominou o mercado após o pico histórico.

Do lado fundamentalista, o Citi elevou a recomendação das ações para compra, revisando o preço-alvo de R$ 22 para R$ 29, um potencial de valorização de 33%. O banco aposta em medidas governamentais recentes, como os R$ 12 bilhões liberados para renegociação de dívidas rurais, que podem reduzir o custo de risco e ampliar capital até 2026.

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Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No curto prazo, a recuperação a partir da mínima em R$ 18,12 devolveu força compradora ao ativo. A retomada acima das médias móveis de 9 e 21 períodos mantém o viés positivo, mas o mercado agora testa uma barreira importante: a resistência em R$ 22,59.

Esse nível é decisivo porque, se superado, confirmará a formação de uma bandeira de alta — padrão que reforça a continuidade do movimento comprador.

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Com esse rompimento, os alvos projetados passam a ser R$ 24,05 / R$ 25,60, seguidos de R$ 26,62 / R$ 28,58, regiões que consolidariam a retomada de tendência altista no curto prazo.

Por outro lado, caso a ação não consiga vencer a resistência e volte a perder as médias móveis, o movimento pode ceder à correção. Os suportes mais imediatos aparecem em R$ 21,35 / R$ 20,71; a perda dessa faixa abriria espaço para R$ 19,02, e em seguida para a mínima anual em R$ 18,12, cuja quebra traria pressão extra e poderia levar a novos testes de fundo. O IFR (14), em 60,09 pontos, mostra o ativo em terreno neutro.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira mais análises:

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Análise de médio prazo

No médio prazo, a leitura é de recuperação após a forte queda do topo histórico em R$ 29,57 até a mínima de R$ 18,12. O papel conseguiu voltar a negociar acima das médias de 9 e 21 períodos, o que sinaliza fôlego comprador.

A estrutura gráfica semanal aponta que, se a faixa de R$ 22,59 for superada, haverá espaço para buscar R$ 24,45 e, posteriormente, R$ 27,08 / R$ 28,58. Esse movimento recolocaria o ativo no caminho para retestar o recorde em R$ 29,57, cuja superação abriria espaço para novas máximas históricas.

No entanto, a análise também mostra riscos. Caso a ação perca a média de 200 períodos, atualmente em R$ 20,17, o viés pode se inverter novamente, com os vendedores ganhando força.

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O primeiro alvo seria a região de R$ 18,12 / R$ 17,77, e a quebra dessa faixa pode levar a suportes mais longos em R$ 15,33 / R$ 13,20, com alvos ainda mais distantes em R$ 12,30 e R$ 10,38.

Esse cenário, embora menos provável no momento, não pode ser descartado diante do histórico de volatilidade do papel e da sensibilidade do setor financeiro às variáveis macroeconômicas e políticas.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências

BBAS3 (Banco do Brasil)
Com base no fechamento mais recente, aos R$ 22,13, as ações do Banco do Brasil contam com:

  • Suportes de curto prazo em R$ 21,35 (1), R$ 20,71 (2) e R$ 19,02 (3);
  • Resistências de curto prazo em R$ 22,59 (1), R$ 24,05 (2) e R$ 25,60 (3).
  • Suportes de médio prazo em R$ 20,17 (1), R$ 18,12 (2) e R$ 17,77 (3);
  • Resistências de médio prazo em R$ 24,45 (1), R$ 27,08 (2) e R$ 28,58 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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