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Ações do Bradesco (BBDC4) e Santander SANB11 corrigem; veja análise pós-balanços
Economia

Ações do Bradesco (BBDC4) e Santander SANB11 corrigem; veja análise pós-balanços 

No segundo trimestre de 2025, o Bradesco (BBDC4) apresentou lucro líquido recorrente de R$ 6,1 bilhões, aumento de 28,6% na base anual, superando as projeções do mercado, com ROAE em 14,6%. O desempenho foi sustentado pelo forte crescimento das receitas de serviços e seguros, levando o banco a elevar sua projeção para 2025 nesses segmentos.

Por sua vez o Santander Brasil (SANB11) reportou lucro gerencial de R$ 3,659 bilhões, alta anual de 9,8%, ainda que com queda de 5,2% em relação ao trimestre anterior. O ROAE avançou para 16,4%, e a margem financeira bruta alcançou R$ 15,396 bilhões, mas sofreu retração sequencial, refletindo maior provisão frente ao cenário macroeconômico.

Para entender até onde o preço das ações dao Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Bradesco (BBDC4)

No gráfico diário, o cenário segue pressionado pela consolidação da correção iniciada após o teste em R$ 16,88. BBDC4 opera abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o viés negativo no curtíssimo prazo.

A perda do suporte em R$ 15,27 tende a intensificar o movimento de baixa, com alvos projetados em R$ 14,50, R$ 13,50 e R$ 13,26. Se esse fluxo for mantido, as próximas zonas de atenção ficam em R$ 12,79 e R$ 11,61.

Para que haja uma reversão ou retomada da alta no curto prazo, o papel precisa inicialmente recuperar as médias móveis e, posteriormente, romper a região entre R$ 15,64 e R$ 15,97. Acima desses níveis, os alvos passam a ser R$ 16,88, R$ 17,60, R$ 18,59 e R$ 19,21.

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Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, BBDC4 iniciou um ciclo de alta após tocar a mínima do ano em R$ 10,65, no mês de janeiro. A partir desse suporte técnico, o papel ganhou força e avançou de forma consistente até atingir a máxima de R$ 16,88, registrada recentemente. Esse patamar, porém, atuou como uma resistência significativa, travando o movimento comprador e dando início a uma correção técnica.

Com a queda de 6,23% em julho, o papel acumula agora três semanas consecutivas de baixa — podendo fechar a quarta se o recuo continuar. Ainda assim, no acumulado de 2025, BBDC4 sobe 42,79%, mostrando que o movimento corretivo ocorre dentro de uma tendência de alta mais ampla.

Neste momento, o papel trabalha entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, que atuam como suporte dinâmico. Para retomar o viés positivo, será necessário romper a resistência intermediária em R$ 15,64, o que pode abrir caminho novamente para os R$ 16,88 e, na sequência, R$ 17,60. Se conseguir superar esses níveis, os próximos objetivos técnicos estão em R$ 18,60, R$ 20,25 e R$ 21,46.

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Caso contrário, se perder a mínima recente em R$ 15,27, o papel poderá buscar a região das médias em R$ 14,52 e R$ 13,55. Abaixo disso, os suportes mais relevantes passam a ser R$ 12,79, R$ 10,65 (fundo anterior) e R$ 9,73.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise técnica Santander (SANB11)

No gráfico diário, SANB11 também iniciou um movimento de correção após encontrar resistência em R$ 30,22. O papel agora trabalha abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos e se aproxima da média de 200, testando suporte importante.

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Caso perca a faixa entre R$ 25,49 e R$ 24,86, a pressão vendedora pode ganhar força e levar o ativo a buscar os níveis de R$ 24,06, R$ 23,58, R$ 23,17 e R$ 22,22.

Para reagir, o papel precisa vencer, inicialmente, a zona entre R$ 26,57 e R$ 27,19. Um rompimento firme desses níveis pode destravar espaço para alvos em R$ 27,74, R$ 28,55, R$ 29,80 e, novamente, R$ 30,22.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise de médio prazo

SANB11 segue consolidado em uma grande congestão lateral no gráfico semanal, oscilando entre o suporte em R$ 22,22 e a resistência na faixa de R$ 30,28 a R$ 31,20. Apesar do viés neutro no longo prazo, o ativo vinha buscando retomada de alta desde o início do ano, sustentado acima da média de 200 períodos.

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Entretanto, o papel encerrou julho com queda de 9,52%, o que compromete parte do impulso positivo e o levou a se aproximar novamente das regiões de suporte. Ainda assim, no ano, a ação acumula alta de 15,78%.

Para retomar o movimento ascendente, será fundamental romper as médias de 9 e 21 períodos e, em seguida, superar a resistência em R$ 26,76. Com isso, o ativo pode mirar os próximos alvos em R$ 27,63, R$ 30,28 e R$ 31,20. Rompendo esses níveis, a projeção se estende até R$ 33,21 e R$ 35,42.

No campo negativo, se perder a média de 200 períodos, atualmente em R$ 26,19, o papel pode acelerar o movimento de queda em direção aos suportes em R$ 25,49 e R$ 24,06. Se a correção se aprofundar, os próximos níveis a serem monitorados são R$ 22,22, R$ 19,93 e R$ 17,26.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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