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Ação perde fôlego, com preocupação por dividendos, Braskem e Ibama
Economia

Ação perde fôlego, com preocupação por dividendos, Braskem e Ibama 

A Petrobras (PETR4) enfrenta um cenário de incertezas para os próximos meses. A forte queda nos preços do petróleo — com recuo de quase 12% no ano — e a combinação de aumento dos investimentos (capex) da estatal têm capacidade de pressionar a distribuição de dividendos.

Para o segundo semestre de 2025, a expectativa é de um pagamento de cerca de R$ 1,56 por ação em proventos, gerando um dividend yield estimado de 4,91%, enquanto para o ano todo o rendimento projetado gira em torno de 10%, metade do observado em 2024.

Nas últimas sessões, as ações da Petrobras acumulam cinco quedas consecutivas, não só pela retração no preço do petróleo, mas também por riscos regulatórios — como questionamentos do Ibama sobre licença ambiental — e possível injeção de capital em Braskem pela estatal, o que pode reduzir ainda mais o retorno aos acionistas.

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Nesse cenário, analistas estimam que o dividend yield da Petrobras pode cair cerca de 0,8 ponto percentual se tais hipóteses se concretizarem.

Diante disso, as ações da Petrobras (PETR4) atravessam 2025 em terreno mais desafiador. Depois de terem cravado seu topo histórico em R$ 36,02 em fevereiro, o papel acumula até setembro uma queda de 6,93% no ano, apesar da alta de 1,16% registrada no último mês.

O movimento reflete um cenário de pressão vendedora, que levou o ativo até a mínima do ano em R$ 28,31, e agora testa pontos importantes para definir os próximos rumos.

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Para entender até onde o preço das ações da Petrobras (PETR4) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Petrobras (PETR4)

No curto prazo, o gráfico diário revela que PETR4 ainda sente o peso de cinco sessões consecutivas em baixa. Com isso, negocia abaixo das médias de 9 e 21 períodos, e encontra resistência na média de 200 períodos, situada em R$ 31,94. O IFR (14) está em 49,60, zona neutra, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.

Para ganhar fôlego, o ativo precisa superar R$ 31,94 e, em seguida, a resistência mais relevante em R$ 32,80. Vencendo essas barreiras, os alvos passam a ser R$ 33,82, R$ 35,38 e novamente o topo histórico em R$ 36,02. Caso supere essa faixa, os próximos objetivos projetados ficam em R$ 37,42/R$ 38,50 e até R$ 40,90.

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Por outro lado, se perder a região de R$ 31,00/R$ 30,19 e posteriormente R$ 29,15, o ativo pode retomar o movimento de baixa e testar novamente R$ 28,31. Abaixo desse nível, os suportes seguintes aparecem em R$ 26,91 e R$ 25,33, com extensão até R$ 23,89.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira mais análises:

Análise de médio prazo

No horizonte mais amplo, o gráfico semanal mostra que, apesar da queda acumulada no ano, PETR4 ainda negocia acima das médias de 9 e 21 períodos, o que sugere algum espaço para recuperação caso a pressão compradora se fortaleça. O IFR (14) semanal está em 50,76, igualmente em terreno neutro.

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Para confirmar a retomada, a ação precisa superar a região de R$ 32,80. Se isso ocorrer, pode buscar R$ 35,38, R$ 36,02 (topo histórico) e, posteriormente, R$ 37,42/R$ 38,50 e até R$ 40,90.

No entanto, se voltar a perder a faixa de R$ 30,86/R$ 28,31, abre espaço para nova pressão vendedora, com alvos em R$ 26,91/R$ 23,89 e, mais adiante, nas médias de longo prazo em R$ 23,68, com projeções até R$ 21,22/R$ 19,96.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências do Ibovespa

PETR4 (Petrobras)
Com base no fechamento mais recente, aos R$ 31,38, as ações da Petrobras contam com:

  • Suportes de curto prazo em R$ 31,00 (1), R$ 30,19 (2) e R$ 29,15 (3);
  • Resistências de curto prazo em R$ 31,94 (1), R$ 32,80 (2) e R$ 33,82 (3).
  • Suportes de médio prazo em R$ 30,86 (1), R$ 28,31 (2) e R$ 26,91 (3);
  • Resistências de médio prazo em R$ 35,38 (1), R$ 36,02 (2) e R$ 37,42/38,50 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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