(FOLHAPRESS) – Regina Duarte, 78, relembrou sua breve passagem pela Secretaria Especial da Cultura. Foram 74 dias no cargo, no início do governo de Jair Bolsonaro, em 2020, e a atriz reconheceu que não se sentia preparada para assumir a pasta. Ela explicou o motivo de ter aceitado o convite: “Era o Bolsonaro me chamando, um homem que eu admirava e continuo admirando”, afirmou.
A intérprete de Raquel Accioly na primeira versão de “Vale Tudo”, exibida há 37 anos, considerou a experiência relevante, mesmo por um curto período.
“Foi importante para a minha vida ver como funciona o jogo político, o chamado ‘chão de plenário’. Quando você tem talento, eles te elogiam assim: ‘Você devia se candidatar'”, contou em entrevista ao podcast apresentado por Cátia Fonseca, no YouTube.
A atriz lembrou ainda que recebeu o convite em um sábado e acabou aceitando na segunda-feira. Disse que tentou formar sua equipe, mas enfrentou resistência: “Nenhum amigo quis. Eram pessoas que eu achava que podiam contribuir comigo.”
Regina assumiu oficialmente o cargo em 4 de março de 2020 e foi exonerada em 10 de junho do mesmo ano. Sua saída já havia sido anunciada em 20 de maio, com a previsão de assumir um cargo na Cinemateca Brasileira, o que não se concretizou.
Ela também comentou decisões que tomou durante sua gestão, como a liberação da atividade dos circos em plena pandemia da Covid-19. “Os circos foram fechados, e eu fiquei chocada porque eles dependem do faturamento diário para se alimentar. Me deu tanto desespero que eu liberei o circo e eles começaram a rodar pelo Brasil. Fico orgulhosa, consegui pelo menos uma coisa.”
Regina não fugiu da questão dos remakes de novelas brasileiras. Ela criticou esse tipo de produção, afirmando que considera desrespeitoso com o elenco original. “É como traição aos atores que aceitam fazer um remake”, disse. Para ela, refilmagens só fariam sentido se fossem destinadas a aprimorar obras que não tiveram grande sucesso. “Uma coisa que foi bem feita, bem recebida, 100% de audiência, não precisa de remake”, comentou.
Ela seguiu, dizendo que as tramas antigas ainda podem ser assistidas em catálogos de streaming. “Ainda mais hoje, que você entra lá e pode ver cenas dessa novela que está sendo refeita agora… Eu acho um privilégio viver num mundo em que o que eu fiz há 20 anos está disponível hoje”, completou.
Regina Duarte também falou sobre um possível retorno às novelas da TV Globo, mas impôs uma condição: só retornaria para uma possível novela do autor Manoel Carlos. O criador de Por Amor e Mulheres Apaixonadas, de 92 anos, porém, está longe do trabalho e foi diagnosticado com Parkinson. “Olha, com Maneco eu faria qualquer coisa. Se fosse o Maneco, com quem eu fiz três Helenas, fiz outras coisas também, eu não pestanejo. Maneco tem um entendimento do ser humano que é muito raro”, concluiu.
Regina estava sendo cotada para uma novela prevista para o fim do ano. Após fazer as pazes com a Globo, a atriz estava sendo cotada para o elenco de Três Graças, novela de Aguinaldo Silva, que irá substituir Vale Tudo no final de 2025
Folhapress | 13:48 – 02/06/2025
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