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Presidente eleito da Bolívia pede ajuda a Bukele para prisões
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Presidente eleito da Bolívia pede ajuda a Bukele para prisões 

O presidente eleito da Bolívia, Rodrigo Paz Pereira, disse que pediu ajuda ao presidente de El Salvador, Nayib Bukele, “com as prisões”, durante uma ligação telefônica que o salvadorenho fez para parabenizá-lo pela vitória no segundo turno da eleição presidencial no país andino.

“Ele me surpreendeu ao telefone. [Ele é] uma pessoa muito franca, muito direta […] Eu disse a ele: ‘Ajude-me com as prisões, vamos precisar de muitas aqui’”, disse Paz em entrevista ao canal Bolivisión.

O presidente eleito anunciou que Bukele virá à Bolívia para sua posse, em 8 de novembro. “Ele é uma pessoa muito simpática, muito franca, muito direta. Presumo que haverá uma representação muito forte de El Salvador”, acrescentou Paz.

Senador do centro-direitista Partido Democrata Cristão (PDC), Paz venceu no dia 19 o segundo turno da eleição presidencial, dando fim a quase 20 anos ininterruptos de governo do Movimento ao Socialismo (MAS).

Desde sua vitória, Paz tem enfatizado que fará parcerias com governos de direita nas Américas.

Antes da conversa com Bukeke, ele disse que está entrando em contato com os governos de vários países, entre eles o Brasil, para garantir o abastecimento de combustíveis na Bolívia, que vive uma grave crise de escassez do produto, mas destacou conversas com o governo Donald Trump.

“Estamos conversando especialmente com o governo dos Estados Unidos. Acho isso muito importante. Conversamos com o secretário-adjunto do governo americano”, disse Paz, fazendo referência a Christopher Landau, vice-secretário de Estado dos Estados Unidos.

Na semana passada, ele também disse, em entrevista à CNN, que não convidará os ditadores Nicolás Maduro (da Venezuela), Miguel Díaz-Canel (Cuba) e Daniel Ortega (Nicarágua) para sua posse por “não serem democráticos”.

Em resposta, a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), liderada pelas três ditaduras, anunciou a suspensão do novo governo da Bolívia, alegando conduta “pró-imperialista e colonialista”.

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