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investidores aguardam balanço do 3º tri, previsto para esta quarta
Economia

investidores aguardam balanço do 3º tri, previsto para esta quarta 

A WEG (WEGE3) entra na semana sob forte expectativa com a divulgação do resultado do terceiro trimestre, marcada para quarta-feira (22/10). Segundo o consenso da Bloomberg, o mercado projeta EBITDA de R$ 2,293 bilhões, lucro líquido de R$ 1,616 bilhão, com margem EBITDA de 22,0% e margem líquida de 15,5% — indicadores que, se confirmados, reforçam a eficiência operacional e a resiliência financeira da companhia. Ainda assim, a reação do mercado dependerá do quanto esses números já estão precificados e do tom das projeções para o próximo trimestre, especialmente diante de um cenário global mais cauteloso para o setor industrial.

Enquanto os investidores aguardam os resultados, o gráfico técnico da WEG ganha protagonismo. Após meses de pressão vendedora e uma desvalorização expressiva em 2025, o papel tenta consolidar uma recuperação a partir da mínima do ano em R$ 35,16, ponto que serviu como suporte decisivo. O ativo voltou a operar acima das médias móveis e agora testa resistências importantes, que, se rompidas, podem sinalizar o início de um novo ciclo de valorização. Caso contrário, o movimento recente pode se mostrar apenas um repique técnico dentro de uma tendência primária ainda de baixa, mantendo o cenário de cautela até que haja confirmação de força compradora consistente.

Para entender até onde o preço das ações de Weg (WEGE3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Weg (WEGE3)

A WEG (WEGE3) encerrou a última sessão em queda de 1,52%, cotada a R$ 39,54, após uma sequência de sessões positivas que levaram o ativo a se recuperar acima das médias móveis de curto prazo. Embora a tendência principal ainda seja de baixa, o papel mostra clara tentativa de reversão desde que atingiu a mínima do ano em R$ 35,16, faixa que se consolidou como importante suporte e referência para o movimento atual.

No gráfico diário, o ativo vem operando acima das médias de 9 e 21 períodos, indicando um alívio momentâneo dentro da estrutura de baixa e sinalizando controle parcial dos compradores. Para que esse movimento ganhe força e se transforme em um novo ciclo altista, será essencial romper a resistência imediata em R$ 40,66 e, posteriormente, a média de 200 períodos em R$ 43,34. Caso consiga sustentar um fechamento acima desses patamares, o papel poderá mirar resistências mais longas em R$ 45,08, R$ 46,84, R$ 50,39 e R$ 53,32, abrindo espaço para uma retomada mais sólida.

Por outro lado, se perder força e voltar a negociar abaixo das médias, o primeiro ponto de atenção será o suporte em R$ 38,14, seguido por R$ 35,16, R$ 33,78, R$ 31,95, R$ 30,37 e R$ 28,13 — níveis que, se violados, podem reacender o fluxo vendedor e intensificar o movimento corretivo. O IFR (14) está em 64,54 pontos, demonstrando leve aproximação da região de sobrecompra.

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Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira mais análises:

Análise de médio prazo

No gráfico de médio prazo, a WEG (WEGE3) mantém uma tendência primária de baixa, mas começa a construir uma base de recuperação após meses de desvalorização. O ativo vem demonstrando melhora desde que tocou a mínima do ano em R$ 35,16, ponto que funcionou como suporte decisivo. A partir dali, ganhou fôlego e, nas últimas semanas, voltou a operar acima das médias móveis de curto prazo — um movimento que sugere alívio para o fluxo vendedor e reabertura de espaço para retomada gradual.

O mês de outubro reflete essa mudança de comportamento: o papel acumula alta de 8,06%, resultado da melhora recente no sentimento dos investidores. No entanto, no acumulado de 2025, ainda apresenta queda de 23,79%, o que confirma que, apesar da recuperação, o ativo segue dentro de uma estrutura de correção mais ampla.

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Para que a reversão no médio prazo se consolide, será necessário o rompimento consistente da faixa de resistência entre R$ 40,66 e R$ 45,08, região que coincide com topos anteriores e tende a concentrar forte pressão vendedora. Caso esse movimento se sustente, a ação poderá mirar resistências mais longas em R$ 50,39, R$ 56,93 e na máxima histórica de R$ 58,75.

Por outro lado, caso volte a perder o patamar das médias móveis, o papel pode retomar o fluxo vendedor, com suportes em R$ 38,02 (média de 200 períodos), R$ 35,16, R$ 31,95, R$ 30,37, R$ 28,13 e R$ 26,22. A perda dessas regiões reforçaria o viés negativo e apontaria para continuidade da tendência de baixa. O IFR (14) está em 48,36 pontos, em região neutra, indicando equilíbrio entre compradores e vendedores e ausência de sinal claro de sobrecompra ou sobrevenda.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e Resistências

WEGE3 (WEG)

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Com base no fechamento do dia 20/10, aos R$ 39,54, as ações da WEG (WEGE3) contam com:

  • Suportes de curto prazo em R$ 38,14 (1), R$ 35,16 (2) e R$ 33,78 (3);
    e resistências de curto prazo em R$ 40,66 (1), R$ 43,34 (2) e R$ 45,08 (3).
  • Suportes de médio prazo em R$ 38,02 (1), R$ 35,16 (2) e R$ 31,95 (3);
    e resistências de médio prazo em R$ 45,08 (1), R$ 50,39 (2) e R$ 56,93 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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