Ibovespa hoje
- Balanços impulsionam mercados no exterior; BC e IBC-Br ficam no radar nacional.
- Mauro Vieira leva a Washington cobrança por fim de sanções e tarifas contra o Brasil.
- Guerra comercial de Trump e China cria oportunidades, mas ameaça ambiente do Brasil.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Durigan: tudo que tem saído sobre alternativas à MP derrubada é especulação
China culpa EUA pelo pânico global em relação aos controles de terras raras
A China acusou os Estados Unidos nesta quinta-feira de alimentar o pânico em relação aos controles chineses sobre terras raras e disse que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fez comentários “grosseiramente distorcidos” sobre um importante negociador comercial chinês, rejeitando um apelo da Casa Branca para reverter as restrições. O jornal oficial do Partido Comunista chinês também publicou uma refutação de sete pontos depois que os principais negociadores dos EUA sugeriram que Pequim poderia evitar a ameaça do presidente norte-americano, Donald Trump, de impor tarifas de 100% sobre os produtos chineses, descartando as medidas que entrarão em vigor em 8 de novembro. Embora os investidores estejam aliviados com o fato de as duas maiores economias do mundo terem evitado os aumentos tarifários retaliatórios de março e abril, cada troca de farpas entre Washington e Pequim corre o risco de inviabilizar uma reunião entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul no final deste mês — um ponto fixo que até agora ajudou a ancorar a estabilidade dos mercados.
TSMC tem lucro recorde no 3º trimestre com demanda de chips para IA
O resultado superou a estimativa de 410,58 bilhões de novos dólares taiwaneses da FactSet e o recorde anterior, de 398,27 bilhões de novos dólares taiwaneses.
Kocher vê pouco espaço para novos cortes nas taxas de juros pelo BCE, segundo revista
O novo presidente do banco central da Áustria, Martin Kocher, vê pouco espaço para novos cortes nas taxas de juros por parte do Banco Central Europeu, disse ele em entrevista à revista alemã WirtschaftsWoche. “Acredito que chegamos ao fim do ciclo de redução das taxas de juros ou, pelo menos, estamos muito próximos disso”, disse Kocher, que também é membro do Conselho do BCE.
Mauro Vieira leva a Washington cobrança por fim de sanções e tarifas contra o Brasil
Reunião com Marco Rubio prepara encontro Lula–Trump e marca tentativa de reaproximação após crise diplomática.
BCE só deve reduzir mais os juros se houver novos choques, diz Dolenc
O Banco Central Europeu deve manter as taxas de juros estáveis a menos que ocorram novos choques, disse o chefe interino do banco central da Eslovênia, rebatendo os argumentos de que a inflação pode cair muito sem mais afrouxamento monetário. O BCE cortou as taxas de juros em 2 pontos percentuais no ano até junho, mas vem mantendo-as estáveis desde então em meio ao debate sobre se as tarifas, o aumento fiscal da Alemanha ou um euro forte afastariam a alta dos preços de sua meta de 2%. “Os riscos de inflação estão equilibrados em torno do cenário base”, disse Primoz Dolenc à Reuters em uma entrevista. “Se não houver novos choques econômicos, acho que manter a postura da política monetária como está seria a coisa certa a fazer daqui para frente”, argumentou ele. “É uma postura que não alimenta as pressões inflacionárias nem restringe o crescimento econômico.”
Venezuela diz que comentários de Trump sobre intervenção da CIA violam direito internacional
O governo da Venezuela expressou nesta quarta-feira rejeição a uma declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na qual ele admitiu publicamente ter autorizado a CIA a realizar operações secretas no país sul-americano. O governo venezuelano disse que a declaração constituiu uma violação do direito internacional e da carta das Nações Unidas. Acrescentou que as ações dos EUA visavam legitimar uma operação de “mudança de regime” com o objetivo final de se apoderar dos recursos petrolíferos da Venezuela.
WEG (WEGE3) compra 54% do capital social da Tupi Mob por R$38 mi
A WEG anunciou nesta quinta-feira que comprou aproximadamente 54% do capital social da Tupinambá Energia, conhecida como Tupi Mob, por R$38 milhões, conforme comunicado ao mercado. De acordo com o documento, a conclusão do acordo sobre a empresa de soluções para redes de recarga de veículos elétricos está sujeita ao cumprimento de certas condições, como aprovações regulatórias. “A aquisição também abre caminho para a expansão gradual do modelo em mercados internacionais, consolidando um ecossistema inovador e eficiente para recarga de veículos elétricos”, disse a empresa.
Governo francês sobrevive a segunda votação de desconfiança
O governo do primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu sobreviveu a uma segunda votação de desconfiança na Assembleia Nacional nesta quinta-feira. A moção, apresentada pelo Reunião Nacional, de extrema-direita, foi apoiada por 144 membros do Parlamento. Eram necessários 289 votos para que a medida fosse aprovada. Uma moção de desconfiança anterior, apresentada pela extrema-esquerda, também fracassou.
Guerra comercial de Trump e China cria oportunidades, mas ameaça ambiente do Brasil
A soja está no meio de uma confusão geopolítica que abrange três continentes e ameaça devorar a maior savana tropical do mundo.
Barris de petróleo sobem e minério de ferro recua
Os preços do petróleo sobem, depois que Trump disse que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, prometeu que seu país pararia de comprar petróleo da Rússia, que fornece cerca de um terço de suas importações. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa e atingiram uma mínima de mais de seis semanas, uma vez que o acúmulo de estoques de aço na China lançou dúvidas sobre as perspectivas de demanda da commodity.
- Petróleo WTI, +0,63%, a US$ 58,64 o barril
- Petróleo Brent, +0,58%, a US$ 62,27 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,90%, a 773,50 iuanes (US$ 108,54)
Bolsas da Europa operam de forma mista
Os mercados europeus operam mistos, antes do voto de confiança no premiê da França, Sébastien Lecornu. A Nestlé saltou mais de 8% após reportar uma recuperação nas vendas e revelar planos de demitir 16.000 funcionários. Os investidores estarão atentos à divulgação dos resultados do Nordea Bank, EQT e ABB, além dos dados mensais do PIB do Reino Unido, que trarão novos sinais sobre o ritmo da economia britânica.
- STOXX 600: +0,36%
- DAX (Alemanha): +0,11%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,15%
- CAC 40 (França): +0,65%
- FTSE MIB (Itália): +0,31%
Bolsas da Ásia fecham dia na maioria com ganhos
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta, com o índice Kospi, da Coreia do Sul, atingindo um recorde depois que o Fundo Monetário Internacional aumentou a previsão de crescimento do país para 2025 de 0,8% para 0,9% em seu relatório de perspectivas de outubro. As ações sul-coreanas também receberam um impulso depois que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse à CNBC na quarta-feira que Washington estava prestes a finalizar as negociações comerciais com o país asiático.
- Shanghai SE (China), +0,10%
- Nikkei (Japão): +1,27%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,09%
- Nifty 50 (Índia): +0,90%
- ASX 200 (Austrália): +0,86%
EUA: índices futuros avançam em meio à temporada de balanços
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta quinta-feira (16), já que os fortes lucros em Wall Street ajudaram os investidores a ignorar as crescentes tensões comerciais entre os EUA e a China. Já os rendimentos dos títulos do Tesouro americano recuaram depois que o Livro Bege do Federal Reserve (Fed) confirmou as expectativas de novos cortes nas taxas de juros.
- Dow Jones Futuro: +0,36%
- S&P 500 Futuro: +0,36%
- Nasdaq Futuro: +0,51%
Abertura de mercados
Balanços corporativos sólidos compensam as preocupações com as tensões comerciais entre China e Estados Unidos nos mercados internacionais nesta quinta-feira, enquanto na cena nacional as atenções se voltam para dados de atividade e o Banco Central. A França também segue no radar depois que o primeiro-ministro do país, Sebastien Lecornu, sobreviveu ao primeiro dois votos de confiança nesta quinta-feira. No cenário nacional, o Banco Central divulga às 9h o resultado de agosto do seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), com expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,60%. Além disso, o diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, palestra pela manhã em Evento organizado pela UBS BB em Washington. Há ainda a expectativa em torno de reunião em Washington entre o chanceler Mauro Vieira e secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em que devem ser discutidas as tarifas dos EUA sobre os produtos brasileiros. (Reuters)
Principais índices em Nova York fecharam ontem de forma mista
Investidores em Wall Street tentaram esquecer um pouco as preocupações comerciais da relação EUA e China e focar nos ganhos trimestrais do setor financeiro, que abriu a temporada de balanços do 3T25 com lucros e receitas mais fortes do que o esperado. Mas a atenção na política comercial e na paralisação do governo dos EUA seguem predominando. “Quanto mais tempo durar a paralisação, maior será o dano econômico inicial. Isso está afetando a confiança. Provavelmente afetará as projeções das empresas americanas durante as teleconferências”, disse Art Hogan, especialista em investimentos, à CNBC. “A temporada de balanços pode ser muito melhor do que o esperado em geral, com a porcentagem usual de empresas que superam as expectativas, aumentam as expectativas e tudo mais. Só não acho que isso funcione como um vento favorável, necessariamente, até que estejamos mais próximos da reabertura do governo e talvez de mais clareza sobre nossa relação comercial com a China”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,04 | 46.253,62 |
S&P 500 | 0,40 | 6.671,05 |
Nasdaq | 0,66 | 22.670,08 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem de forma mista
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,895 | 0,003 |
DI1F27 | 14,035 | 0,040 |
DI1F28 | 13,375 | -0,010 |
DI1F29 | 13,305 | -0,055 |
DI1F31 | 13,530 | -0,115 |
DI1F32 | 13,630 | -0,125 |
DI1F33 | 13,660 | -0,135 |
DI1F35 | 13,675 | -0,130 |
Dólar comercial terminou ontem com queda de 0,13%
O dólar voltou a cair frente ao real, depois da alta de antes de ontem. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,29%, aos 98,76 pontos.
- Venda: R$ 5,462
- Compra: R$ 5,462
- Mínima: R$ 5,433
- Máxima: R$ 5,471
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
EMBR3 | -2,44 | 80,63 |
BRAV3 | -2,24 | 15,29 |
PRIO3 | -2,04 | 34,60 |
BBAS3 | -1,84 | 20,32 |
CXSE3 | -1,74 | 14,64 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
ASAI3 | 5,98 | 8,68 |
MRVE3 | 4,81 | 6,54 |
RADL3 | 4,54 | 19,59 |
COGN3 | 3,79 | 3,01 |
YDUQ3 | 3,65 | 11,94 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
BBAS3 | 56.962 | -1,84 |
ELET3 | 48.111 | 2,33 |
VALE3 | 47.792 | 1,86 |
RADL3 | 43.089 | 4,54 |
B3SA3 | 37.445 | 0,72 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,65%, aos 142.603,66 pontos
- Máxima: 142.905,10
- Mínima: 141.153,91
- Diferença para a abertura: +920,67 pontos
- Volume: R$ 26,60 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (13): +0,78%
- Terça-feira (14): -0,07%
- Quarta-feira (15): +0,65%
- Semana: +1,37%
- Outubro: -2,48%
- 4T25: -2,47%
- 2025: +18,56%
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