As ações da Wells Fargo dispararam após a empresa divulgar sua primeira grande atualização da meta de lucratividade de médio prazo desde que os reguladores suspenderam o limite de ativos para o banco.
As ações subiram e fecharam com alta de 7,1% na terça-feira, sua maior valorização diária desde 6 de novembro do ano passado, quando a vitória de Donald Trump nas eleições impulsionou as ações financeiras com a expectativa de que o presidente reduziria a regulamentação e estimularia a economia com sua agenda.
A alta de terça-feira fez da Wells Fargo a melhor ação do dia no índice KBW Bank. No último mês, a Wells Fargo ficou atrás apenas da Comerica Inc., cujas ações foram impulsionadas pela aquisição planejada pela Fifth Third Bancorp, o maior negócio bancário de 2025.
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“Além dos resultados melhores do que o esperado, a principal mensagem é que a Wells Fargo está claramente na ofensiva”, escreveu o analista Scott Siefers, da Piper Sandler & Co., em nota aos clientes.
Na terça-feira, a Wells Fargo elevou sua meta de retorno sobre o patrimônio tangível comum para 17% a 18%, ante o nível atual de 15%. O ROTCE mede a eficiência com que um banco pode gerar lucros disponíveis para os acionistas, mostrando o ritmo de crescimento e a que custo.
Os ativos totais do quarto maior banco dos EUA ultrapassaram US$ 2 trilhões pela primeira vez no final de setembro, após o Federal Reserve remover, em junho, uma penalidade regulatória que o impedia de crescer além do tamanho registrado no final de 2017, de US$ 1,95 trilhão. Desde que o Fed impôs o limite de ativos, as ações da Wells Fargo ficaram atrás de quase todos os seus cinco maiores concorrentes bancários.
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A Wells Fargo planeja recomprar aproximadamente a mesma quantidade de ações nos últimos três meses do ano que comprou no terceiro trimestre, disse o diretor financeiro Mike Santomassimo em entrevista à Bloomberg Television na tarde de terça-feira. O banco, com sede em São Francisco, recomprou US$ 6,1 bilhões em ações ordinárias nos três meses até setembro.
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