O mercado recebeu com um tom de cautela os dados de produção de setembro divulgados pela PetroRecôncavo (RECV3) nesta quarta-feira (8). A empresa registrou queda de 1,8% no volume total extraído de petróleo e gás, para uma média de 26 mil barris de óleo equivalente por dia (boed).
Tanto a XP Investimentos quanto o Itaú BBA classificaram o resultado como negativo e apontaram que a redução reforça a dificuldade da companhia em sustentar o crescimento observado no primeiro semestre deste ano.
A principal explicação para os dados considerados insatisfatórios está na queda de produção no campo de Tiê, localizado no Ativo Bahia, onde houve uma diminuição de 3,6% no volume total, chegando a 13,1 mil boed, segundo dados divulgados pela companhia.
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A produção de petróleo nesse ativo recuou 6,8%, para 6,9 mil barris por dia, enquanto o gás natural manteve-se estável, em 6,2 mil boed. Já no Ativo Potiguar, a produção permaneceu praticamente inalterada, com média de 12,9 mil boed, sendo 8,3 mil barris de petróleo e 4,6 mil de gás.
O Itaú BBA diz que a sequência de cinco meses de queda, desde o pico de 27,8 mil boed em abril, deve manter o mercado atento. Com ponto de vista parecido com o do BBA, a XP observa que a produção total caiu 1,9 mil boed desde abril e que a estabilidade em Potiguar não foi suficiente para compensar o recuo na Bahia.
Os analistas do BBA mantêm preço-alvo de R$ 16,50 para o fim deste ano. A XP avalia que o comportamento recente da produção pode gerar volatilidade nas ações, à medida que investidores buscam sinais mais claros de retomada nos volumes extraídos.
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Às 13h28 desta quarta, o sinal de alerta já era espelhado na as ações da RECV3: os papéis tinham queda de 1,28%, negociados a R$ 12,30.
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