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compra da Emae cria hedge e reforça segurança hídrica em SP, dizem analistas
Economia

compra da Emae cria hedge e reforça segurança hídrica em SP, dizem analistas 

A Sabesp (SBSP3) anunciou a aquisição do controle acionário da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) por R$ 1,13 bilhão, reforçando sua posição estratégica na infraestrutura hídrica de São Paulo.

Embora seja uma aquisição pequena, representando cerca de 1,3% do valor de mercado da empresa, o Itaú BBA avaliou o negócio como estratégico, pois possui sinergias claras com os ativos da Sabesp.

Segundo os analistas do banco, a transação permite à Sabesp integrar os sistemas Guarapiranga e Billings, uma iniciativa que deverá aumentar significativamente a segurança hídrica em regiões-chave.

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Na mesma linha, o Goldman Sachs considera a operação positiva, pois pode acelerar a integração dos sistemas de reservatórios da Sabesp, aumentando a segurança do abastecimento de água na Região Metropolitana de São Paulo, que continua sendo um dos pontos de maior atenção para as operações da companhia.

Já o UBS BB avalia que a compra representa um movimento estrutural, pois garante a segurança hídrica na Grande São Paulo ao unificar o comando sobre Guarapiranga–Billings.

O JP Morgan, por sua vez, avaliou como neutra a compra, destacando que o investimento representa apenas 1% do valor de mercado da companhia. De acordo com a instituição financeira, o negócio parece fora do núcleo de atuação da empresa, mas aguarda mais detalhes sobre a justificativa do negócio na teleconferência desta segunda-feira (6), a partir das 10h.

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A equipe do banco ainda destaca que a transação pode ampliar os recursos hidrelétricos no médio e longo prazo, além de dar mais flexibilidade na operação dos reservatórios.

Hedge natural para um negócio intensivo em eletricidade

O Goldman Sachs comenta que a EMAE também opera ativos de geração de energia no estado de São Paulo, incluindo quatro usinas hidrelétricas totalmente contratadas — Henry Borden, Porto Gês, Rasgão e Pirapora — com capacidade firme combinada de aproximadamente 156 megawatts (MW) médios e contratos com vencimentos entre 2042 e 2045.

De acordo com dados públicos, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) anualizado para 2025 é de aproximadamente R$ 167 milhões, levando a um múltiplo de aquisição Valor da Firma (EV)/EBITDA de cerca de 9 vezes para 2025, em linha com a Sabesp.

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O UBS BB destaca que a transação incorpora uma plataforma de energia geradora de caixa e indexada à inflação, funcionando como um hedge natural para um negócio intensivo em eletricidade (tratamento e bombeamento). O banco também considera que a aquisição deve aproximar a Sabesp de uma estrutura de capital mais eficiente.

Sabesp tem compra reiterada

O Goldman reiterou recomendação de compra para a Sabesp, uma de suas ações preferidas no setor de utilities (ao lado de Eletrobras, Copel e Equatorial), que continua oferecendo uma combinação positiva de valuation atraente e catalisadores claros e quantificáveis nos próximos 12 meses. O preço-alvo é de R$ 146.

O Itaú BBA também manteve recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 147,40.

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A equipe do JPMorgan manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 140.

O UBS BB, por sua vez, reiterou classificação neutra para a companhia, com preço-alvo de R$ 136 por ação, sem alterações nas estimativas até que questões de consolidação e governança sejam esclarecidas.

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