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Israel deporta 137 ativistas da Flotilha Sumud para a Turquia
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Israel deporta 137 ativistas da Flotilha Sumud para a Turquia 

O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que 137 pessoas de 14 países, detidas nos barcos da Flotilha Sumud que pretendia chegar a Gaza, foram deportadas neste sábado para a Turquia.

Trata-se de cidadãos de Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Jordânia, Kuwait, Líbia, Argélia, Mauritânia, Malásia, Bahrein, Marrocos, Suíça, Tunísia e Turquia, informou o ministério em um comunicado.

Em sua nota, a pasta indica que Israel quer acelerar a deportação dos detidos nos barcos abordados por suas autoridades em águas internacionais, mas que alguns “estão obstruindo deliberadamente o processo legal de deportação, preferindo permanecer em Israel”.

E acrescenta que “vários governos estrangeiros”, sem detalhar quais, “se mostraram relutantes em aceitar voos” que os levem de volta a seus países.

A Chancelaria aponta que todos os detidos no que classifica como um “golpe publicitário” serão deportados “o mais rápido possível”.

Segundo informou o governo italiano, 26 de seus cidadãos viajaram nesse voo, que decolou do aeroporto de Ramon, situado no deserto de Neguev, assim como a prisão para a qual os detidos da flotilha foram levados após serem transferidos para o porto israelense de Ashdod.

Os advogados da equipe jurídica da flotilha em Israel, representada pela ONG israelense Adalah, informaram à Agência EFE que neste sábado continuam as audiências na prisão das centenas de pessoas que foram detidas (cerca de 450, segundo algumas fontes) para prorrogar sua detenção até a deportação.

Os detidos têm duas possibilidades após chegar ao território israelense: consentir com sua deportação imediata ou não. No primeiro caso, os trâmites são rápidos e eles podem ser deportados pelas autoridades israelenses sem mais formalidades, mas no segundo, um juiz deve decidir sobre a deportação, o que torna o processo mais demorado.

Os mais de 40 barcos participantes da Flotilha Sumud foram abordados pelas autoridades israelenses a partir da noite da última quarta e durante 12 horas, período no qual todos foram detidos e transferidos para o porto israelense.

Os ativistas, políticos e jornalistas se preparavam para chegar à costa da Faixa de Gaza para levar ajuda humanitária ao enclave, que sofre um bloqueio à entrada de assistência por parte de Israel após quase dois anos de ofensiva, que já deixou mais de 67 mil mortos por fogo israelense.

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