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Vale Base Metals prevê licença para projeto de cobre Bacaba em breve, diz CEO
Economia

Vale Base Metals prevê licença para projeto de cobre Bacaba em breve, diz CEO 

A Vale Base Metals, unidade de metais básicos da Vale (VALE3), prevê obter em breve a licença de instalação para o projeto de cobre Bacaba, no Pará, que irá contribuir com a ampliação da vida útil do Complexo Minerador de Sossego, afirmou o presidente-executivo da companhia, Shaun Usmar, à Reuters nesta terça-feira.

A obtenção da licença prévia para o projeto, que prevê investimentos de US$290 milhões, foi anunciada pela Vale em junho, quando a empresa afirmou que o início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2028.

“O próximo projeto que estamos executando, não é segredo, é Bacaba, e a equipe está pronta, estamos apenas aguardando a licença final, que deveremos obter em breve”, disse Usmar, que fica baseado no Canadá e está no Brasil para a inauguração do segundo forno de processamento de níquel no Complexo de Mineração Onça Puma, também no Pará.

O projeto de cobre é o primeiro de uma série que a empresa quer desenvolver na província mineral de Carajás como parte do objetivo estratégico de dobrar sua capacidade produtiva de cobre na próxima década.

Bacaba contribuirá com uma produção média anual de aproximadamente 50 mil toneladas por ano ao longo de oito anos de operação.

Usmar disse que conta com o amplo potencial no Pará para cumprir com os planos para um grande salto na produção de cobre. “Aumentamos drasticamente nossa atividade de exploração no Pará”, disse ele, sem dar detalhes.

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Recentemente, a Vale anunciou uma redução do “custo all-in” do cobre em 2025 para entre US$1,5 mil e US$2 mil por tonelada, contra estimativa anterior de US$2,8 mil a US$3,3 mil. O executivo disse que isso foi possível a partir de um amplo trabalho em execução que busca resultados em todos os projetos.

“Começamos a reduzir as despesas gerais e continuamos a focar em cada um dos ativos para que eles atinjam seu potencial”, disse Usmar.

Possível IPO

Nesse cenário, o executivo reiterou que não é ainda o momento para tomar uma decisão sobre uma possível oferta primária de ações (IPO, na sigla em inglês).

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“Estamos nos concentrando agora em gerar crescimento”, afirmou, ressaltando o trabalho em curso para destravar potencial dos ativos da VBM, de modo a garantir que as operações sejam o mais competitivas possível e estejam prontas para um possível IPO futuramente.

“Se a Vale e a Manara estiverem favoráveis e o mercado estiver favorável, então essa (IPO) é uma possibilidade. Mas não é no momento”, disse, sem dar uma previsão.

Usmar também mencionou não acreditar que a companhia poderia se beneficiar de uma fusão ou aquisição neste momento como forma de agregar valor e que a empresa busca atualmente investir em seu “pipeline orgânico”.

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“No futuro, isso (o trabalho em curso) deve nos colocar em uma posição privilegiada como parceiro preferencial e ter um custo de capital menor se quisermos adquirir empresas ou fazer coisas assim para agregar valor; podemos fazer isso mais tarde. Mas essa não é uma maneira de agregar valor para nós agora”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de necessidade de capital, o executivo afirmou que a empresa, com sua geração de fluxo de caixa e acesso a suas linhas de crédito, não precisa de capital neste estágio para crescer. “Temos todo o capital de que precisamos”, afirmou.

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