As ações da (VBBR3) figuram entre os principais destaque do Ibovespa nesta quarta-feira (24), com papel subindo 1,33%, a R$ 24,39, por volta das 10h40, após a distribuidora de combustíveis receber o grau de investimento da S&P Global.
A agência de classificação de risco atribuiu à companhia um rating em escala global BBB-, com perspectiva estável, acima do rating soberano do Brasil. Com isso, a Vibra passa a ter classificação equivalente a grau de investimento.
Segundo o BBI, nova classificação da Vibra reforça a solidez do balanço e o potencial de geração de caixa da companhia. O banco também destaca que a nota de créidto deve contribuir para a manutenção do custo da dívida em um spread reduzido sobre as taxas do CDI.
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A S&P destacou que a forte posição da Vibra no mercado e sua ampla logística devem impulsionar volumes, margens, Ebitda e geração de caixa.
Visão positiva
Na terça-feira (23), ainda antes do anúncio do grau de investimento, analistas do Goldman Sachs saíram com uma impressão positiva de uma visita à planta de lubrificantes da Vibra no Rio de Janeiro, seguida de uma reunião com a diretoria. “Embora os volumes sejam pequenos em comparação aos de combustíveis, as margens dos lubrificantes são várias vezes maiores que o negócio principal”, pontuam.
Os analistas afirmam que a gestão demonstrou confiança de que a agenda contra irregularidades na distribuição de combustíveis está ganhando força, o que a companhia espera traduzir em ganhos graduais de participação de mercado nos próximos meses. Além disso, a empresa destacou potenciais ganhos de eficiência que podem gerar expansão de margens nos próximos dois anos.
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Quanto à alocação de capital, a redução do endividamento permanece como prioridade, embora ainda não exista um caminho definido para uma diminuição rápida da avalancagem.
Mesmo com impressão positiva, o Goldman Sachs manteve recomendação neutra para ações da Vibra, com preço-alvo de R$ 21,90, baseado na soma das partes (SOTP). Para a distribuição de combustíveis, o banco aplicou múltiplo alvo de 5,5 vezes Valor da Firma (EV)/EBITDA ajustado 12 meses à frente. Para a Comerc (negócio de renováveis), associaou um valor de EV alvo de cerca de R$ 10 bilhões em 12 meses, derivado de um fluxo de caixa desconto com custo médio ponderado de capital (WACC) de 10%.
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