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Venezuela prende ativista que denunciou agressão
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Venezuela prende ativista que denunciou agressão 

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do ditador Nicolás Maduro, confirmou nesta segunda-feira (11) a prisão da ativista de direitos humanos Martha Lía Grajales.

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, ela estava desaparecida desde sexta-feira (8) e no fim de semana seu marido percorreu carceragens em Caracas, onde não confirmaram a detenção da mulher.

Agora, o Ministério Público relatou a prisão em comunicado nas redes sociais, no qual acusou Grajales de “incitação ao ódio, conspiração com governo estrangeiro e associação criminosa” devido a “atos contra as instituições venezuelanas e a paz da República”.

Grajales havia sido vista pela última vez ao participar de um protesto em frente ao escritório da ONU em Caracas.

A manifestação foi uma resposta à agressão de grupos paramilitares contra uma vigília que familiares e ativistas do Comitê de Mães em Defesa da Verdade realizaram em frente ao Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), para cobrar a revisão dos casos de presos políticos da ditadura de Maduro.

A agressão ocorreu na noite de terça-feira (5) e as mães foram atacadas “com objetos contundentes” e chutadas, relatou a ONG Provea.

Num post no X, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (OHCHR, na sigla em inglês) disse que o comissário Volker Türk “pede a libertação imediata da defensora dos direitos humanos Martha Lía Grajales”.

“Ela foi detida após uma manifestação em Caracas em 8 de agosto. Sua família e advogado devem ser informados sobre seu destino e paradeiro. Seus direitos humanos devem ser respeitados”, escreveu o OHCHR.

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