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Samba era aliado de Arlindo Cruz na luta contra intolerância religiosa
Entreterimento

Samba era aliado de Arlindo Cruz na luta contra intolerância religiosa 

Arlindo Cruz morreu nesta sexta-feira (8/8), aos 66 anos. Ele era um dos maiores sambistas de todos os tempos e ficou conhecido por ser um dos artistas que lutava contra a intolerância religiosa.

O cantor e compositor se tornou embaixador da campanha governamental Filhos do Brasil, em 2016, que pregava o fim da intolerância religiosa. Na ocasião, Arlindo Cruz disse que a maior religião de todo o Brasil é o bem.

“Aprendi dentro da minha religião e na música a respeitar toda manifestação religiosa, especialmente, as de origem negra, que são sempre muito discriminadas no País. Queremos unir todas as religiões, todas as crenças. O Bem é a maior religião, é rezar junto por um ideal”, declarou na época.

“Você pode ser do candomblé, da umbanda, crente, católico, messiânico, mas, acima de tudo, você tem de fazer o bem, e isso consiste em aceitar o próximo.”

Arlindo Cruz

Samba e religião

A fala de Arlindo Cruz, que ficou marcada, também vai de encontro com a musicalidade do artista. Assim como pregou “o bem” como uma bandeira contra a intolerância religiosa, o termo também se tornou uma das músicas mais famosas dele.

No samba, tanto em composições como em canções da carreira, o artista se manifestava contra a intolerância religiosa. O estilo musical, por si só, também traz bastante referência cultural por ser ligado com as raízes das religiões de matriz africana. Arlindo era conhecido como exemplo no combate ao preconceito.



Informação (Metropoles)

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