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México defende Maduro após EUA aumentarem recompensa
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México defende Maduro após EUA aumentarem recompensa 

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, defendeu Nicolás Maduro nesta sexta-feira (8), um dia após os Estados Unidos terem dobrado a recompensa por informações que levem à prisão e condenação do ditador da Venezuela (a oferta agora é de US$ 50 milhões).

No anúncio da mudança, na noite de quinta-feira (7), a procuradora-geral da gestão Trump, Pam Bondi, disse que Maduro tem ligações com as gangues venezuelanas Tren de Aragua, Cartel de Los Soles (do qual o ditador seria líder, segundo os EUA) e o mexicano Cartel de Sinaloa e que o tirano da Venezuela é “um dos maiores traficantes de drogas do mundo”.

Nesta sexta-feira, Sheinbaum foi perguntada numa entrevista coletiva se sabia de relações de Maduro com o Cartel de Sinaloa e, segundo informações da agência Reuters, respondeu que era a primeira vez que ouvia falar do assunto.

“Por parte do México, não há nenhuma investigação relacionada a isso”, afirmou a presidente mexicana.

“Como sempre dizemos, se eles têm alguma evidência, mostrem. Nós não temos nenhuma prova”, acrescentou a mandatária esquerdista.

Numa postagem no Telegram, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, criticou os EUA por terem aumentado a recompensa por informações que levem à captura ou condenação de Maduro.

“A patética ‘recompensa’ de Pamela Bondi é a cortina de fumaça mais ridícula que já vimos. Enquanto desmascaramos os planos terroristas orquestrados por seu país, essa senhora cria um circo midiático para agradar a extrema direita derrotada na Venezuela”, escreveu Gil.

“Não nos surpreende, vindo de quem vem. A mesma que prometeu uma ‘lista secreta’ inexistente [de clientes] do [financista Jeffrey] Epstein [que morreu na prisão em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual], e que está se afundando em escândalos de favorecimento político”, acusou o chanceler venezuelano, citando o episódio que vem desgastando Trump politicamente.

Os Estados Unidos haviam oferecido em 2020, na primeira gestão Donald Trump, uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levassem à prisão e/ou condenação de Maduro, e em 10 de janeiro deste ano, ainda no governo Joe Biden, aumentado a oferta para US$ 25 milhões. Agora, dobraram esse valor.

A recompensa inicial foi oferecida quando Maduro foi indiciado por um tribunal federal de Nova York por acusações de narcoterrorismo, conspiração para levar cocaína para os Estados Unidos, posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos e conspiração para posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos.

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