O primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet, indicou nesta quinta-feira (7) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Prêmio Nobel da Paz. O líder cambojano enviou uma carta ao Comitê Nobel norueguês destacando o papel “histórico” do presidente americano na mediação do cessar-fogo entre Camboja e Tailândia, após o conflito na fronteira dos dois países ocorrido no final de julho.
Em julho, tropas cambojanas e tailandesas se enfrentaram por cinco dias na fronteira, resultando na morte de mais de 30 pessoas e no deslocamento de cerca de 300 mil civis, segundo informações oficiais veiculadas pela mídia internacional. Segundo Hun Manet, foi a intervenção direta do presidente dos EUA que evitou uma tragédia maior.
O cessar-fogo, mediado por Trump, foi anunciado em 28 de julho, após negociações envolvendo os dois governos e interlocução direta do presidente americano.
“Este é apenas um exemplo das realizações excepcionais do presidente Trump na redução de tensões em algumas das regiões mais voláteis do mundo. Sua busca constante pela paz por meio da diplomacia está perfeitamente alinhada com a visão de Alfred Nobel — homenagear aqueles que fizeram contribuições notáveis para a fraternidade internacional e o avanço da paz”, disse Hun Manet,
A iniciativa do premiê cambojano marca mais um capítulo na sequência de indicações recebidas por Trump neste ano. O nome do presidente dos Estados Unidos já havia sido indicado ao Nobel da Paz por autoridades de Israel e do Paquistão, em reconhecimento ao que classificam como “esforços decisivos na contenção de conflitos em regiões estratégicas do mundo”.
O Prêmio Nobel da Paz deste ano deve ser anunciado no mês de outubro.
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