As novas tarifas sobre importação de dezenas de países que entram nos Estados Unidos passaram a valer nesta quinta-feira (7). As sobretaxas, que afetam tanto os parceiros de longa data dos americanos quanto países sancionados, variam de 10% a 50%.
Segundo o presidente Donald Trump, a medida visa “reestruturar o comércio em benefício dos trabalhadores americanos”. Desde abril, a Casa Branca mantém uma tarifa mínima de 10% para países com os quais apresenta superávit comercial.
As novas cobranças que entraram em vigor nesta quinta-feira são destinadas a parceiros com os quais Trump diz que há um déficit comercial.
“É meia-noite. Bilhões de dólares em tarifas estão fluindo para os Estados Unidos”, escreveu o presidente na Truth Social. “A única coisa que poderia impedir a América de se tornar grande seria um tribunal de esquerda radical que quisesse ver nosso país fracassar”, acrescentou.
Como cada país foi sobretaxado
Brasil e Índia foram os países que receberam os impostos mais altos até o momento, cada um foi sobretaxado em 50%.
Desde o mês passado, quando anunciou pela primeira vez a medida para o Brasil, Trump ressaltou que há um fator político que coloca o país em uma situação mais desfavorável: um “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, em suas palavras.
Na quarta-feira (6), o republicano anunciou tarifas adicionais de 25% para a Índia, que já sofria uma sobretaxa de 25%. Segundo o presidente dos EUA, a medida seria uma forma de punição pela compra de petróleo russo.
Um país que quase chegou ao texto tarifário foi a Síria, que ficou com 41%. Além do país, a Suíça pagará 39% de impostos aos Estados Unidos.
Um bloco de países recebeu sobretaxas de 15%. É o caso da União Europeia (UE), Japão, Coreia do Sul, Costa Rica, Bolívia, Equador e Venezuela.
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