O radar corporativo desta quinta-feira (7) traz os resultados de Eletrobras (ELET3), Suzano (SUZB3), Braskem (BRKM5), Copel (CPLE6), Brava (BRAV3), C&A (CEAB3), Totvs (TOTS3), Rede D’or (RDOR3), Minerva (BEEF3), JSL (JSLG3), Hypera (HYPE3) e mais empresas.
A Mapa Capital assume controle da Casas Bahia (BHIA3) com 85,5% de participação.
O Conselho da Qualicorp (QUAL3), por sua vez, aprovou venda da Gama Saúde.

BTG Pactual (BPAC11) confirma proposta de aquisição de ações da Metalfrio.
Confira mais destaques:
Casas Bahia (BHIA3)
A Casas Bahia (BHIA3) comunicou que a Domus VII Participações S.A., subsidiária da Mapa Capital, converteu cerca de 1,4 bilhão de debêntures da 10ª emissão em ações ordinárias da companhia, passando a deter aproximadamente 85,5% do capital social da empresa.
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Qualicorp (QUAL3)
A Qualicorp Consultoria e Corretora de Seguros (QUAL3) disse na noite de quarta-feira que o seu Conselho de Administração aprovou a venda de toda participação na Gama Saúde.
A Braskem (BRKM5) registrou uma queda de 93% no prejuízo do segundo trimestre, para R$ 267 milhões, quando comparado com o mesmo período de 2024, segundo balanço divulgado pela maior petroquímica da América Latina na madrugada desta quinta-feira.
A companhia apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente de R$ 427 milhões, recuo ante o R$ 1,67 bilhão obtido no segundo trimestre do ano passado.
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Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras (ELET3;ELET6) reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão no segundo trimestre, 43,3% superior ao lucro ajustado registrado no mesmo período do ano passado, conforme relatório de resultados divulgado nesta quarta-feira.
Sem ajustes, a Eletrobras apurou prejuízo líquido de R$ 1,33 bilhão no trimestre encerrado em junho, revertendo lucro de R$ 1,74 bilhão de um ano antes.
A Suzano (SUZB3) elevou sua projeção de investimento para o ano em cerca de 7% nesta quarta-feira, após registrar lucro líquido de R$ 5,01 bilhões no segundo trimestre, uma reversão do prejuízo de R$3,77 bilhões apurado no mesmo período em 2024.
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O resultado também veio acima da expectativa média de analistas em pesquisa da LSEG, de R$ 3,97 bilhões.
Em fato relevante, a Suzano revisou sua estimativa de investimento de capital (capex) para R$ 13,3 bilhões em 2025, versus R$ 12,4 bilhões antes, para refletir a assinatura de contrato sobre permuta com a Eldorado Brasil Celulose.
Permuta
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A Suzano firmou um contrato com a Eldorado Celulose para a permuta de 18 milhões de metros cúbicos de madeira em pé no Mato Grosso do Sul.
Pelo acordo, a Eldorado cederá à Suzano madeira atualmente madura, que será colhida entre 2025 e 2027. Em troca, a Suzano entregará volume equivalente de madeira ainda imatura, a ser colhida pela Eldorado entre 2028 e 2031.
A Copel (CPLE3) divulgou nesta quarta-feira um lucro líquido de R$573,6 milhões no segundo trimestre, 21,1% maior do que o apurado no mesmo período em 2024, conforme balanço da companhia de energia.
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O desempenho na última linha do balanço ficou acima da projeção média de R$433,8 milhões, considerando estimativas de analistas compiladas pela LSEG.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa totalizou R$1,58 bilhão no período, alta de 21,3% na comparação anual. Analistas, em média, esperavam R$1,33 bilhão.
A petroleira Brava Energia (BRAV3) registrou lucro líquido de R$1,05 bilhão no segundo trimestre, com impulso de recordes de produção, receita e resultados operacionais, informou a empresa nesta quarta-feira.
O resultado reverteu um prejuízo líquido de R$582,1 milhões no mesmo período do ano anterior.
A C&A (CEAB3) apresentou lucro líquido de R$ 200 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 138,9% na comparação com o mesmo período de 2024.
Além do desempenho ter sido impulsionado por aumento de vendas e controle de despesas, a companhia também atribuiu o resultado à alienação da carteira legado referente à parceria com o Bradescard.
Com o encerramento da parceria, firmada em 2009 com o banco do Bradesco e a Bradescard, a C&A diz que conclui um pilar estratégico do IPO relacionado a recompra dos direitos de ofertar produtos e serviços financeiros por R$ 650,6 milhões, além da alienação da carteira remanescente do cartão bandeirado por R$ 170 milhões.
A Totvs (TOTS3), maior empresa brasileira de software, anunciou nesta quarta-feira crescimento de 50,9% no lucro líquido ajustado do segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado.
O lucro foi de R$ 218,3 milhões, ligeiramente acima dos R$ 209,5 milhões esperados, em média, pelo mercado, segundo dados da LSEG.
Rede D’or (RDOR3)
A Rede D’Or (RDOR3) apresentou lucro líquido de R$1,05 bilhão no segundo trimestre, crescimento de 5,2% na comparação com a mesma etapa do ano passado, dado ligeiramente acima do esperado, conforme balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$1,02 bilhão para o grupo de saúde no período, segundo estimativas compiladas pela LSEG.
O lucro líquido da Minerva (BEEF3) totalizou R$458,3 milhões no segundo trimestre, um salto ante o desempenho positivo de R$95,4 milhões apurado no mesmo período do ano passado.
O desempenho operacional, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), cresceu 74,9% na mesma base, para R$1,3 bilhão.
O Conselho de Administração da Minerva (BEEF3) aprovou proposta de redução de capital social no valor de R$ 577,3 milhões, a ser submetida à assembleia geral extraordinária. A medida tem como objetivo absorver prejuízos acumulados referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2024.
A JSL (JSLG3) divulgou ao mercado nesta quarta-feira (6) os resultados financeiros do segundo trimestre deste ano (2T25), apresentando aumento na receita líquida, resultado do desempenho operacional, com crescimento também no lucro líquido ajustado quando comparado a uma base similar. A receita líquida da companhia alcançou R$ 2,38 bilhões, alta de 11,1% em relação ao mesmo período de 2024, puxada pela receita líquida de serviços, que cresceu 9,7% na base anual, totalizando R$ 2,27 bilhões.
Já o Ebitda ajustado, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, somou R$ 491,7 milhões no 2T25, um avanço de 23% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (2T24), com margem de 21,6% sobre a receita líquida de serviços, 2,4 pontos percentuais acima do registrado no 2T24. O resultado, diz a companhia, é graças aos ganhos de escala e controle de custos, mesmo diante de um ambiente macroeconômico considerado “difícil” pela equipe financeira da empresa.
A farmacêutica Hypera (HYPE3) teve lucro de operações continuadas de R$ 426 milhões no segundo trimestre, queda de 13,4% sobre um ano antes, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira.
A companhia afirmou que o desempenho operacional medido pelo Ebitda, também das operações continuadas, foi de R$ 725 milhões, queda de cerca de 4% na comparação anual.
Analistas, em média, esperavam lucro de R$368 milhões e Ebitda de R$702,6 milhões para a companhia no período, segundo dados da LSEG.
EspaLaser (ESPA3)
A MPM Corpóreos (ESPA3), conhecida também como Espaçolaser, registrou lucro líquido de R$2,10 milhões no segundo trimestre, alta de 63,5% ante o mesmo período de 2024, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pela empresa de depilação a laser. Em termos ajustados, o lucro somou R$ 8,82 milhões (+82,3%).
A Cogna (COGN3) apresentou seus resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) após o fechamento do pregão desta quarta-feira (6). A companhia de educação reverteu o prejuízo visto um ano atrás para lucro líquido de R$ 118 milhões. A receita líquida apresentou crescimento de 15%, em R$ 1,66 bilhão ante o 2T23.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente cresceu 14,5%, em R$ 551 milhões. A margem Ebitda recorrente, por sua vez, alcançou a marca de 33,1%, com leve recuo de 0,3 pontos percentuais (p.p.).
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