O Foro de Madri, organização que reúne políticos de direita ibero-americanos, divulgou nesta terça-feira (5) uma nota nas suas redes sociais na qual criticou a decretação de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No texto, o Foro afirma que “a ditadura judicial no Brasil não está mais disfarçada”.
“Bolsonaro é silenciado e acusado sem provas, sem julgamento e sem condenação. Trata-se de um claro abuso de poder para fins políticos, no estilo dos regimes castro-comunistas, do líder do Cartel de Los Soles, Nicolás Maduro, e do casamento criminoso de [Daniel] Ortega e [Rosario] Murillo [ditador e primeira-dama e vice-presidente da Nicarágua, respectivamente]”, afirmou a organização.
“[O presidente Luiz Inácio] Lula da Silva e Moraes redobram o assédio, desesperados diante de um fenômeno que não conseguem controlar: as ruas do Brasil continuam a se encher de cidadãos que rejeitam o rumo autoritário do regime. Eles temem Bolsonaro porque ele representa milhões que se opõem ao seu projeto totalitário”, acrescentou o Foro de Madri, criado em 2020 pelo think tank Fundação Dissenso, do partido espanhol Vox.
“A razão da violência deles é o medo: medo porque estão perdidos, medo porque milhões de brasileiros os enfrentam sem medo, medo porque toda a comunidade internacional já sabe como eles operam, apesar do silêncio cúmplice de muitas forças e lideranças políticas — inclusive aquelas que se dizem ‘não de esquerda’ — e que, ainda hoje, abraçam o fundador do Foro de São Paulo ao lado de Fidel Castro”, acrescentou o Foro de Madri.
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