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Embraer (EMBR3) tem grande catalisador para máximas? Ação sobe 4% em NY após balanço
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Embraer (EMBR3) tem grande catalisador para máximas? Ação sobe 4% em NY após balanço 

Em meio ao turbilhão sobre as tensões entre Brasil-EUA, a Embraer (EMBR3) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) trazendo boas notícias, de acordo com analistas de mercado. No pré-market da Bolsa de Nova York, os ADRs (recibo de ações negociados nos EUA) subiam 3,90%, a US$ 60, às 9h30 (horário de Brasília).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de US$ 246 milhões (excluindo US$ 12 milhões em despesas da Eve), 40% acima em relação às projeções do JPMorgan e 35% além em relação ao consenso, crescendo 29% em relação ao ano anterior.

Os principais pontos positivos foram: i) a receita cresceu 22%, para US$ 1,8 bilhão, com o segmento de Aviação Executiva crescendo 64% em relação ao ano anterior, para US$ 336 milhões; ii) A margem EBIT (lucro antes de juros e impostos/receita líquida) ajustada ficou em 10,5%, superando a projeção da empresa de 7,5% a 8,3%, o que, na visão do JPMorgan, traz risco de alta para a projeção; iii) as despesas gerais, administrativas e de vendas (SG&A) foram de US$ 142 milhões, em linha com a projeção do JPMorgan e 15% acima em relação ao ano anterior, crescendo abaixo da receita líquida; e iv) as tarifas americanas não tiveram impacto significativo nos resultados do 2T.

Os principais pontos negativos foram: i) os resultados financeiros líquidos foram piores do que o esperado, em US$ 114 milhões, contra US$ 10 milhões do esperado pelo banco americano; ii) a margem Ebit na Aviação Comercial foi de 4,2%, contra 4,4% há um ano, mas essa contração é explicada por um imposto extraordinário no 2T24; o mesmo aconteceu com a margem EBIT de Serviços e Suporte, que caiu para 15,5% no 2T25, contra 17,5% no 2T24, já que este trimestre incluiu uma provisão de crédito.

“Esperamos uma reação positiva hoje devido às margens mais fortes do que o esperado, mostrando a melhora contínua na lucratividade da empresa”, destacam os analistas do JPMorgan, ressaltando que o resultado pode ser um catalisador para novas máximas.

Cabe destacar que, na semana passada, os ativos da EMBR3 tiveram um movimento de forte euforia após o decreto dos EUA aumentando tarifas comerciais para produtos do Brasil excluir aeronaves e algumas peças da lista que sofreria o aumento da taxação para 50%. A taxação ficou em 10%. Na ocasião, o JPMorgan reforçou recomendação  overweight (exposição acima da média) para as ações da companhia e destacou esperar que os papéis atingissem novas máximas históricas em breve.

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O Goldman Sachs, por sua vez, aponta que a Embraer reportou receita no 2T25 2% acima do consenso e Ebitda ajustado 29% acima do consenso, com margem Ebitda superando o consenso em 280 pontos-base.

Saiba mais:

“O caixa livre ficou relativamente em linha com nosso modelo. A carteira de pedidos (backlog) cresceu dois dígitos percentuais em relação ao ano anterior e sequencialmente. A empresa reiterou a projeção para 2025, que inclui o consenso”, ressalta o Goldman, que também possui recomendação de compra para os ADRs ERJ, com preço-alvo de US$ 60.

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A companhia reiterou previsões de entregas de aviões para este ano, com expectativa de envio a clientes de 77 a 85 aeronaves comerciais e entre 145 e 155 jatos executivos.

A companhia segue esperando uma receita total no ano de US$ 7 bilhões a US$ 7,5 bilhões, com uma margem Ebit ajustada de 7,5% a 8,3% e um fluxo de caixa livre ajustado de pelo menos 200 milhões de dólares.

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