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em meio a reviravoltas com tarifaço, o que esperar do balanço do 2T?
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em meio a reviravoltas com tarifaço, o que esperar do balanço do 2T? 

Em destaque no noticiário e com diversas reviravoltas em meio ao tarifaço de Donald Trump, o mercado acompanhará de perto a divulgação dos resultados da Embraer (EMBR3), na próxima terça-feira (5), antes da abertura do mercado.

Olhando para as expectativas dos resultados do segundo trimestre de 2025, a visão geral é de números positivos.

“Estamos otimistas com os resultados do segundo trimestre da Embraer. A maior entrega de aeronaves deve impulsionar uma melhora substancial nos lucros operacionais e expansões das margens”, aponta o Itaú BBA.

Cabe destacar que a fabricante de aeronaves divulgou no fim de julho uma carteira de pedidos (backlog) recorde de US$ 29,7 bilhões ao fim do segundo trimestre de 2025, representando alta de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 13% na comparação trimestral, superando na ocasião as projeções do mercado. O resultado refletiu os pedidos anunciados recentemente pela SkyWest (60 aeronaves E175) e pela SAS (45 unidades do modelo E195-E2).

O BBA projeta lucro de US$ 85 milhões, Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de US$ 201 milhões e US$ 1,728 bilhão de receita líquida.

O BTG Pactual ressalta ainda que a Embraer deve reportar resultados sólidos, já antecipados pelos números de entregas acima do esperado no 2T.

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A XP Investimentos também reforça que espera bons resultados da companhia, com iniciativas de nivelamento de produção apoiando melhores receitas na aviação executiva (com as entregas já relatadas).

Leia mais: “EMBR3 rumo a máximas”: analistas têm forte otimismo após Embraer escapar do tarifaço

Mesmo assim, os analistas de mercado acreditam que o foco provavelmente permanecerá nas tarifas, com os investidores buscando mais cor em relação aos potenciais impactos diretos/indiretos e a visão da empresa em relação às tarifas.

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“Esperamos que a tarifa de 10% que ocorre desde abril de 2025 impacte a margem da Aviação Executiva neste trimestre, prevendo uma margem EBIT [lucro antes de juros, impostos] consolidada de -0,5 ponto percentual trimestralmente], apesar de melhor alavancagem operacional”, apontam os analistas.

Cabe destacar que, na semana passada, as ações da Embraer foram o principal destaque positivo, com avanço de 19,4%, em recuperação após o anúncio das isenções tarifárias para aeronaves civis — a companhia era uma das mais impactadas pelas tarifas dos EUA, segundo as estimativas dos analistas de mercado. A Embraer não teve a tarifa adicional de 40%, mas seguiu sendo cobrada com os 10% anunciados em abril.

Após a decisão dos EUA na semana passada, a Embraer ressaltou o impacto positivo da decisão dos Estados Unidos de excluir aeronaves civis e seus componentes da tarifa adicional de 40%, ressaltando a importância estratégica das atividades da empresa para as economias brasileira e norte-americana. A companhia reafirmou seu compromisso e defesa firme pelo retorno à regra de tarifa zero para a indústria aeroespacial global.

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A Embraer também manifestou apoio ao diálogo contínuo entre os governos do Brasil e dos EUA, “mantendo confiança em um desfecho positivo para ambos os países”.

Confira:

A companhia também apontou que, apesar da exclusão da tarifa de 40% para aeronaves civis e seus componentes, as exportações da Embraer para os EUA continuam sujeitas à tarifa de 10%. Assim, esse deve ser um tema de destaque na teleconferência.

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“As entregas mais altas já divulgadas para o trimestre devem gerar melhora sequencial relevante no lucro operacional, com margem (rentabilidade) de 8%. Além da expansão de margem, projetamos um fluxo de caixa livre (FCF) mais forte trimestre a trimestre, refletindo o melhor ritmo de entregas. Com o tema das tarifas resolvido, acreditamos que a administração trará um tom construtivo, comentando novos pedidos em negociação tanto no segmento comercial quanto em defesa”, aponta o Itaú BBA.

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