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Bukele rebate críticas sobre aprovação da reeleição ilimitada
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Bukele rebate críticas sobre aprovação da reeleição ilimitada 

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, rebateu críticas direcionadas ao país após a aprovação da reeleição ilimitada. O mandatário negou que a aprovação do projeto constituísse o “fim da democracia” e destacou que seu país foi alvo das críticas em razão de ser “pequeno e pobre”.

“90% dos países desenvolvidos permitem a reeleição indefinida de seu chefe de Governo, e ninguém se incomoda”, afirmou Bukele neste domingo (3).

“Mas, quando um país pequeno e pobre como El Salvador tenta fazer o mesmo, de repente é o fim da democracia”, ironizou o presidente. “Certamente vão se apressar a apontar que ‘um sistema parlamentar não é o mesmo que um presidencial’, como se este tecnicismo justificasse o padrão duplo. Mas sejamos honestos, isso não é mais do que um pretexto”.

Para Bukele, se seu país se tornasse uma monarquia parlamentar “com exatamente as mesmas regras do Reino Unido, Espanha ou Dinamarca”, as críticas seguiriam da mesma forma.

“Porque o problema não é o sistema,  e sim o fato de que um país pobre se atreve a agir como um país soberano. Supõe-se que você não deve fazer o que eles fazem. Supõe-se que você deve fazer o que eles dizem. E se espera que você permaneça em seu lugar”, finalizou.

Conhecido mundialmente como o idealizador do maior presídio do continente americano, com capacidade para 40 mil detentos, Bukele, é um dos chefes de Estado mais populares do mundo. Na última eleição, em 2023, o mandatário foi reeleito com folga.

Considerado um líder jovem, Bukele ocupou o cargo federal pela primeira vez em 2019, meio pelo qual iniciou uma drástica mudança no funcionamento institucional do país, principalmente na área de segurança, que lhe rendeu forte apoio popular.

Na última quinta-feira, o a Assembleia Legislativa de El Salvador, dominada por seu partido, o Novas Ideias (NI), aprovou e ratificou uma reforma que permite a reeleição presidencial indefinida no país.

A ratificação altera os artigos 75, 80, 133, 152 e 154 da Carta Magna salvadorenha, que também anula o segundo turno das eleições e aumenta o mandato presidencial para seis anos.

A emenda já havia sido aprovada na quinta-feira, na sessão semanal legislativa, e o presidente salvadorenho enviou o documento para publicação no Diário Oficial. Com o comprovante de publicação, o partido governista apresentou, em uma nova sessão, o pedido de ratificação, que foi votado em minutos e contou com o apoio de 57 dos 60 deputados.

“É procedente ratificar o acordo de reforma constitucional”, afirma o decreto aprovado, que inclui uma “disposição transitória para viabilizar as reformas”.

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