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Ariane saiu do zero até vencer no mercado financeiro
Economia

Ariane saiu do zero até vencer no mercado financeiro 

Ganhar R$ 50,00 por dia pode parecer pouco para muitos. Mas para Ariane Campolim foi o suficiente para perceber que estava no caminho certo — e que a liberdade de tempo e qualidade de vida valiam mais do que qualquer CLT. “Eu não pego metrô, eu não pego ônibus lotado, eu não preciso trabalhar o dia inteiro. Eu estava tendo uma vida melhor”, conta.

Em entrevista ao InfoMoney durante a Expert XP 2025, Ariane compartilhou sua trajetória no mercado financeiro — iniciada em 2014, pausada pelo “mundo CLT” e retomada com força em 2018, quando os pequenos lucros começaram a aparece e ela tomou uma decisão difícil: largar o emprego e voltar para a casa dos pais.

Foi o que chamou de um “passo para trás” necessário para criar uma nova estrutura de vida. “Eu voltei para casa dos meus pais. Foi assim, pra mim, por exemplo, dando 10 passos para trás. Mas a vida é assim, né! Você anda para trás para depois andar para frente”, diz.

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Último centavo

O ponto de virada, porém, veio com uma decisão ousada: investir o último dinheiro que tinha em uma mentoria de trade. Campolim relata que sua consistência só veio quando conheceu o método de Oliver Velez. “Quando eu cheguei para pagar o curso dele, era o último dinheiro que eu tinha”, conta.

Depois de testar diversos cursos, muitos deles ineficazes, foi nesse modelo consolidado que ela encontrou base técnica sólida para operar. “Foi na mentoria dele que eu realmente consegui começar a ter resultado com o mercado, então realmente ele tem uma operacional que é universal, funciona em qualquer mercado”, enfatiza.

A aplicação fiel ao método deu resultado. Os R$ 50,00 evoluíram para R$ 200,00 por dia, que viraram R$ 900,00 a R$ 1.000,00 por pregão. “Gente, estou no paraíso, eu ganho basicamente quase o meu salário que eu ganhava no banco, trabalhando de casa, de pijama, de boa, no conforto. Então, ali eu levei um choque. Eu falei: cara, trade realmente transforma a vida”, relata.

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Segundo Campolim, um dos erros mais comuns entre traders iniciantes é focar apenas no dinheiro e negligenciar a técnica. “Eu olho mais para a questão da técnica”, afirma. “Tem trades que vou me expor com lotes grandes, tem trades que eu vou me expor com lote pequeno, porque tem uns que têm mais probabilidade de dar certo e outros nem tanto”, explica.

Ela defende que o gerenciamento de risco deve estar alinhado à estratégia operacional. “A pessoa começa a criar coisas que de fato não fazem parte da estratégia, porque ela ficou olhando para o financeiro e não conseguiu casar isso com a técnica”, explica.

Leia também: Trader: Pare de operar no mercado financeiro pela “adrenalina” e tenha propósito

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 “Trade não é pra amador”

A popularização do mercado após a pandemia trouxe novas oportunidades — e também falsas promessas. Campolim é direta sobre isso. “É o dinheiro mais difícil do mundo de ganhar.” Ela reforça que o trade exige profissionalismo. “Ele não é para amadores. Ele é para quem quer se tornar um profissional”, disse.

Com essa mentalidade, ela defende uma abordagem madura diante das dificuldades. “Você tem que estar disposto a construir um caminho. Eu falei que voltei para a casa dos pais. Às vezes, um passo para trás é o que a gente precisa para se reorganizar na vida”, destaca.

A construção da consistência, segundo ela, exige persistência. “A gente cai no chão. O que a gente não pode é ficar no chão. Você tem que se levantar. Se não é por aqui, para onde que eu vou”, se pergunta.

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Conhecimento transforma

Para quem está começando — ou para quem ainda não virou a chave no mercado —, o conselho é investir em conhecimento real e colocá-lo em prática. “Você pode ter todo o dinheiro do mundo, se você não tiver conhecimento do que fazer ali na frente do gráfico, nada vai adiantar”, afirma.

Mais do que saber a técnica, é preciso vivê-la. “Muitas pessoas até têm conhecimento, mas não sabem aplicar. Então não adianta só ficar assistindo vídeo no YouTube. Quando você aplica um conhecimento na sua vida, aí você vê transformação”, conclui. 

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