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Decreto de Trump dá um sinal positivo mesmo para setores tarifados, diz estrategista
Economia

Decreto de Trump dá um sinal positivo mesmo para setores tarifados, diz estrategista 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) o decreto que oficializa tarifas de 50% aos produtos exportados pelo Brasil e que, apesar da primeira leitura negativa, foi considerado bastante positivo em um segundo momento para o mercado e para as empresas brasileiras.

Houve uma extensa lista de exceções à taxação que acabou trazendo um alívio para quem imaginava o pior, sendo que ficaram de fora dessa alíquota alguns dos produtos mais importantes na pauta de exportações brasileira para o mercado americano, como o suco de laranja, celulose e os aviões da Embraer (EMBR3). No total, são 694 exceções.

Dentre os produtos com peso significativo na balança, praticamente apenas o café e as carnes terão a tarifa extra de 40% – que se soma à de 10% que já está em vigor, chegando à taxa de 50%. Essa taxação valerá dentro de sete dias, de acordo com a ordem executiva divulgada pela Casa Branca.

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Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, no geral o efeito é bom para as empresas brasileiras.

“Algumas estão generalizando [desempenho na Bolsa], claro que nem todas foram citadas nas exceções, mas elas estão colocando no preço que existe agora espaço para conversas, para um recuo nas tarifas que estão sendo colocadas inicialmente de 50%”, avalia Cruz.

Ele vê que a Embraer era uma das empresas mais óbvias de que não era possível manter essas tarifas, porque o maior prejuízo seria sobre as companhias áreas americanas pela falta de opções em termos de substituto e também por questão de segurança – uma vez que o sindicato de pilotos que não autoriza nenhum tipo de troca se não for aprovado por eles. “Era muito difícil, era o caso mais específico, mais complicado de se trocar”, aponta o analista.

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Já o setor de sucos de laranja, como boa parte vem do Brasil, também acabou entre as exceções provavelmente por uma pressão muito grande das empresas americanas.

” Agora um ponto que é válido é que a base da decisão do tarifaço de Trump foi questionada na Justiça no fim de maio, havendo um novo julgamento amanhã. O governo pode perder de novo e apelar para a Suprema Corte. Por enquanto, eles só estão tarifando porque, enquanto está em trânsito na Justiça, foi decidido que pode manter”, aponta.

Contudo, ressalta o especialista, “ele já perdeu uma vez e nada impede que amanhã ele sofre uma nova derrota e o mercado comemore”, avalia.

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