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Ex-assessor de Bolsonaro deveria estar em liberdade, diz WSJ
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Ex-assessor de Bolsonaro deveria estar em liberdade, diz WSJ 

O jornal americano The Wall Street Journal (WSJ) afirmou em um editorial publicado no domingo (27) que Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, deveria estar em liberdade. Ele cumpre prisão domiciliar em Ponta Grossa, no Paraná.

No editorial, publicado minutos depois de um artigo da colunista Mary Anastasia O’Grady, o jornal aponta registros falsos de viagem no Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) dos Estados Unidos, em Orlando, envolvendo o caso do ex-assessor, descrito na publicação como parte do “círculo íntimo” de Bolsonaro.

De acordo com o WSJ, “um tribunal brasileiro vem utilizando registros falsos do CBP para deter o Sr. Martins, sob a alegação de risco de fuga, desde março de 2024, na investigação de um suposto golpe de Estado de Bolsonaro contra o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva”.

VEJA TAMBÉM:

  • Colunista do WSJ denuncia que “infiltrado” nos EUA apoia perseguições de Moraes

Na visão do jornal americano, Filipe Martins deveria estar em liberdade enquanto prepara sua defesa, “no entanto, a Sra. Noem [Secretária de Segurança Interna dos EUA Kristi Noem] e o Secretário de Estado Marco Rubio não se manifestaram sobre o que pode estar errado em Orlando” até o momento, denunciando que o caso se trata de obstrução à equipe jurídica do ex-assessor de Bolsonaro.

“O problema é maior do que o Sr. Martins, já que a falsificação de dados de viagem compromete a segurança nacional dos EUA”, acrescenta o editorial.

O jornal relembrou a tarifa de 50% anunciada para o Brasil em 9 de julho que deve entrar em vigor no dia 1º de agosto, na próxima sexta-feira. O WSJ enfatizou que a principal queixa de Trump para impor a medida é o processo contra Bolsonaro no STF.

“A deterioração da democracia brasileira é preocupante. Mas a ameaça tarifária não comoveu Lula nem o politizado Supremo Tribunal Federal”, diz o jornal.

O WSJ defende no editorial que Trump deveria iniciar as ações sobre o Brasil dentro dos Estados Unidos, com uma “investigação transparente sobre como registros falsos relativos ao Sr. Martins foram publicados em um site do CBP, depois desapareceram e reapareceram. Isso teria o benefício adicional de inocentar o Sr. Martins da acusação de fugir ilegalmente de seu país”.

No texto da colunista Mary Anastasia O’Grady, ela explica que o primeiro documento falso de entrada nos EUA envolvendo Martins serviu de pretexto para mantê-lo na prisão por seis meses. Desde então, ele segue em prisão domiciliar, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-assessor de Assuntos Internacionais de Bolsonaro é apontado pelo tribunal superior brasileiro como um dos aliados do ex-presidente que viajaram aos EUA após a derrota das eleições presidenciais de 2022.

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