Em meio à longa travessia entre o uso do dinheiro tradicional e a adoção do universo descentralizado das criptomoedas, surgiram as stablecoins, ou moedas digitais com valores estáveis. Trata-se de um grupo de criptos com baixa volatilidade, uma vez que o seu preço acompanha a cotação de ativos fortes como, por exemplo, do dólar americano ou do ouro.
Por conta dessa estabilidade, as stablecoins ocupam hoje um espaço estratégico na nova economia digital ao se traduzirem em uma alternativa para otimizar diversas transações financeiras. Dessa forma, ao longo dos últimos cinco anos, essa categoria ganhou relevância por facilitar a proteção do dinheiro do investidor e poder ser usada com facilidade.
A demanda por stablecoins cresce gradativamente à medida que cada vez mais pessoas confiam na tecnologia. A capitalização de stablecoins ultrapassou US$ 250 bilhões, no primeiro semestre de 2025, influenciado por avanços regulatórios, aceitação por parte de empresas tradicionais e listagens de impacto — como o IPO da Circle, criadora da USD Coin (USDC), na Bolsa de Nova York. A USDC é uma das stablecoins mais negociadas do mercado, ao lado da Tether (USDT).
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Números ressaltam o avanço global do segmento: segundo a empresa de dados Artemis, a oferta total de stablecoins no mundo saltou de US$ 10 bilhões para US$ 239 bilhões em cinco anos. Hoje, mais de 150 milhões de endereços de blockchain armazenam stablecoins, com 10 milhões deles realizando transações diariamente.
Estabilidade dos ativos
As stablecoins desempenham um papel central na criptoeconomia ao funcionar como ponte entre ativos digitais voláteis e a previsibilidade das moedas tradicionais. Elas são amplamente utilizadas não apenas em negociações de criptoativos, onde ajudam traders a evitar a exposição à volatilidade, mas também em operações de finanças descentralizadas (DeFi) com o papel de fornecer garantia ou ativos para empréstimos.
A estabilidade de preço, sua característica principal, reflete os modelos de emissão. O mais conhecido deles — e que rege as principais stablecoins em negociação no mercado — é o de colateralização fiduciária, em que as moedas digitais são respaldadas por ativos reais, como dólares depositados em instituições financeiras.
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Há, ainda, as chamadas stablecoins algorítmicas, que não utilizam reservas, mas sim mecanismos automáticos de ajuste de oferta e demanda para preservar o valor. Embora mais experimentais, essas tentativas mostram o quanto o setor busca diversidade de soluções.
Stablecoins na Binance
Na Binance, maior plataforma global de negociação de criptoativos, as stablecoins têm destaque. Além de acesso às moedas mais negociadas — como USD Coin (USDC) e Tether (USDT) — a plataforma ampliou recentemente seu portfólio ao incluir no cardápio de negociação exemplares da USD1 (voltada a novos pares de negociação), da StraitsX USD (XUSD), negociada especialmente no Sudeste Asiático, e do Eurite (EURI), que é lastreada no euro.
“Essa diversidade permite ao usuário escolher entre opções atreladas a diferentes moedas fiduciárias, com liquidez e velocidade. A Binance também facilita o gerenciamento de portfólios estáveis, especialmente úteis em momentos de oscilação nos mercados voláteis”, diz Nazar.
Facilidade em pagamentos
A utilidade das stablecoins vai além das negociações de mercado. Com o Binance Pay, os usuários podem realizar pagamentos com stablecoins e outras criptomoedas em qualquer lugar do mundo. A solução sem fronteiras está integrada a mais de 32 mil comerciantes, com suporte a mais de 300 ativos digitais.
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No Brasil, a Binance integrou a ferramenta de pagamentos ao Pix, permitindo que qualquer usuário pague ou receba usando cem criptomoedas de forma fácil e sem taxas.
Tendências regionais
Embora as stablecoins estejam em ascensão em todo o mundo, a sua utilização é diversa. Países como Estados Unidos, Cingapura e Reino Unido adotam essas moedas como parte de estratégias de inovação financeira. Já em regiões como América Latina e África, elas são usadas como uma alternativa vital diante da inflação alta ou da baixa inclusão bancária.
“Na Binance, estamos comprometidos em oferecer acesso fácil, seguro e diversificado a esses ativos, ajudando nossos usuários a proteger valor, realizar transações internacionais com mais eficiência e explorar novas oportunidades no ecossistema cripto com estabilidade, transparência e confiança”, afirma Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina.
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Desafios e riscos
Apesar do enorme potencial, as stablecoins não estão livres de riscos. Um dos principais é a complexidade regulatória, já que as regras ainda variam bastante entre os países. Esse cenário afeta desde a emissão até a conversão dos tokens.
A transparência das reservas é outro ponto sensível, uma vez que nem todas as stablecoins divulgam auditorias regulares, o que pode comprometer a confiança dos usuários. Outro fator é que muitas delas são controladas por entidades centralizadas, o que gera questionamentos sobre governança e resiliência.
Mais informações sobre a negociação de stablecoins na Binance podem ser acessadas no site.
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