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99Food começa a operar no Rio de Janeiro
Economia

99Food começa a operar no Rio de Janeiro 

Nesta terça-feira (dia 14), a 99Food inicia suas operações no Rio de Janeiro. A companhia, que voltou ao segmento de delivery recentemente, desembarca na capital fluminense e em outras sete cidades da Região Metropolitana: Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo e Nilópolis.

A empresa, controlada pelo grupo chinês DiDi, gigante global de mobilidade, investiu R$ 350 milhões para trazer a operação de delivery de comida no Rio. Já são 17 mil restaurantes cadastrados, incluindo grandes nomes como Burger King, McDonald’s, Outback, Abbraccio, Bacio di Latte e KFC.

— O Rio tem um papel estratégico para a 99. É o nosso segundo maior mercado, e, para serviço de duas rodas, é o maior mercado da 99. Também vale ressaltar o trabalho do poder público, que vem fazendo parcerias para inovar e achar soluções para os cariocas — afirmou Simeng Wang, diretor-geral da 99 no Brasil.

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Investimento

Ao todo, a companhia prevê investir R$ 2 bilhões até junho do ano que vem para expandir a operação para 100 cidades brasileiras, principalmente cidades médias e grandes em regiões metropolitanas.

A vertical de delivery de comida não tem um aplicativo específico, mas funciona dentro do próprio app 99. A ideia, segundo a empresa, é que as entregas de comida complementem a plataforma, transformando-a num “ecossistema completo” de mobilidade e entrega, com 1,5 milhão de motoristas, motociclistas e ciclistas parceiros no país. No Rio, 50 mil já estão cadastrados para fazer delivery de comida.

— No ecossistema, temos viagens, entregas e delivery de comida, operações que têm picos de pedidos diferentes ao longo do dia. Com os serviços integrados, nossos (motoristas e entregadores) parceiros conseguem fazer rotas integradas e serem mais produtivos, ganhando mais — explicou Wang.

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Cupons somam R$ 99

A empresa disponibilizou um pacote de incentivos aos entregadores. Serão garantidos R$ 250 por dia para quem completar 20 entregas, sendo ao menos cinco de comida. Além disso, há um bônus de até R$ 7 por pedido entregue durante o primeiro mês de operação.

A empresa ainda prevê investir R$ 50 milhões nos próximos cinco anos para criar pontos de apoio aos entregadores parceiros nas cidades.

Neste início da operação na capital e na Região Metropolitana do Rio, os consumidores terão acesso a cupons que somam R$ 99 por usuário durante o período de lançamento, além de entrega grátis em pedidos selecionados.

Restaurantes

Já para atrair os restaurantes, a estratégia é zerar a taxa nos pedidos em que o preço dos pratos no app forem iguais aos do balcão. Se o valor for diferente, a taxa é fixa, atendendo, de acordo com a 99Food, a uma demanda de restaurantes que preferem ter estratégias diferentes no app ou nos pedidos feitos em loja.

Disputa entre apps

A expansão da 99Food acontece num momento em que o segmento vem recebendo novos investimentos. A Keeta, do grupo chinês Meituan, também anunciou que vai iniciar suas operações no Brasil até o fim deste ano.

Fora dos smartphones, as duas plataformas vêm protagonizando uma disputa na Justiça e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que regula a concorrência no Brasil. A Keeta vem acusando a 99Food de bloquear sua entrada no mercado de entregas. A Keeta afirma que a 99Food estaria celebrando contratos com redes de restaurantes prevendo a proibição de sua contratação, o que chama de “cláusula de banimento”.

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Mais recentemente, a Rappi entrou na guerra do delivery. A companhia pediu para fazer parte do processo aberto no Cade, alegando que estaria sendo incluída, nas cláusulas contratuais com restaurantes feitas pela 99, a proibição de que os estabelecimentos mantenham relação comercial com a Rappi.

No processo do Cade, a 99Food afirma que a expressão “cláusula de banimento” carece de respaldo jurídico, constituindo mera retórica. Destaca ainda que eventuais exclusividades seriam parciais, temporárias, legítimas e associadas a investimentos financeiros nos restaurantes.

A disputa entre as empresas visa crescer em um mercado dominado pelo iFood que, segundo a associação do setor, teria cerca de 80% do mercado.

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